3 de março de 2010

A Ciência e o livro sagrado

Infelizmente o conceito pregado por muitos cristãos ainda nos dias de hoje é de um Deus linear e limitado na concepção do agora, por acreditar de forma deliminativa com eterno receia qualquer interpretação mais aprofundada acerca de seu mistério, mas no mosaico da bíblia revelado como um quebra-cabeças não temporal de história, mas de propósitos atemporais logo podendo ser compreendido também de fora da mera e limitada cronologia humana, cuja mesmo diante das variáveis e nuances são acertadas o plano de modo que tal só se pode conceber de forma onisciência e onipotente no âmbito atemporal, isto é em todos os tempos: passado, presente e futuro.
Assim, infelizmente vemos qualquer argumento extra-bíblico ser confundido como anti-bíblico especialmente na ciência, por temores dos termos abordados meramente, não o conteúdo debatido. Esse protecionismo religioso até se justifica mesmo que por outro lado há pessoas que claramente pregam heresias mais aceitas como outros Jesus.
No entanto, o próprio conceito dos OVNI em si, por exemplo, não são anti-bíblicos, pois apenas determinado o que não é identificado e assim manifestações como a vista por Ezequiel (Ezequiel 1.4-5 e 19-21) poderia facilmente assim ser classificada hoje que não seria errada. A heresia é quando isto se inclina absurdos contraditórios.
Sabemos de inúmeros personagens bíblicos do qual fora muitos instruídos em ciências de Daniel e Apostolo Paulo e que até mesmo não é anti-bíblico usar a própria ciência como pregação conforme dito por Paulo de Tarso em Romanos 2.20. Moiseis era por sua vez muito instruído na ciência dos egípcios (Atos 7.22). Há claro, as pseudociências que são as falsas ciências referidas pelo mesmo, advertida em I Timoteo 6.20, que fizeram muitos se desviar da fé. Estas são as que devem ser combatidas verdadeiramente.
Na bíblia assim poderia-se ver até mesmo conceitos que criticassem o evolucionismo (Romanos 1.20) e até concordasse com a Relatividade física (II Pedro 3.8) e que o conceito de Deus não está no tempo mas acima dele, pois é atemporal. A Teoria da Relatividade que teve precursores do cientista Henri Poincaré do qual Einstein teria se inspirado funciona perfeitamente na Bíblia!
O Próprio Daniel observou a aparição de um personagem que narra eventos futuros sob a perspectiva pessoal como vindo deste mesmo futuro e que declara que "e a ciência se multiplicará" (Daniel 12.4). Jesus por sua vez recebeu num monte a visita de Moises e Elias conforme relatado em Marcos 9.4. Ora, o que estes personagens faziam muito além de seu tempo falando com Jesus, se não era viagem no tempo o que seria? Assim como em outros momentos Deus transladou um personagem (além de Enoque) de um ponto a outro no espaço conforme relatado em Atos 8.19-40 que diz: "E, quando saíram da água o Espírito do Senhor arrebatou a Filipe, e não o viu mais o enunuco; e, jubilooso, continuou o seu caminho. E Filipe se achou em Azoto, e, indo passando, anunciava o Evangelho em todas as cidades, até que chegou a Cesaréia." Alguns assim veêm os milagre divinos de forma limitada a fenômenos apenas espaciais, mas no termo onipotência explicita claramente em todos os aspectos espaço-temporal inclusive, pois do mundo espiritual situação acima desta malha dimensional onde reina o espaço-tempo tão estudada por Einstein, de modo que assim como para Deus um ano possa vir a ser mil anos e vice-versa a volta de Jesus verdadeiramente pode significar de seu ponto de vista apenas alguns dias. E isto não é uma blasfêmia herética, pois não contradiz em nada a Bíblia cujo se tornou fonte de inspiração para muitos conceitos de ficção cientifica, e a Bíblia está simplesmente repleta destes exemplos de modo que fica-se inegável recusa-los. De igual modo até mesmo menções sobre até mesmo os automóveis conforme descrito abaixo: "Os carros se enfurecerão nas praças, chocar-se-ão pela ruas: o seu parecer é como o de tochas, correrão como relâmpagos."
Naum 2.4 Entre elementos estão os constantemente citados como corretamente científicos antecipando a própria ciência e assim desfazendo muitas mitologias a exemplo de inúmeras passagens como as citadas: Relatividade física [II Pedro 3.8], Zonas marinhas abissais [Jó 38:16], Descrição dos ciclos hidrológicos [Jó 28.26, Eclesiastes 1:7], Sustentação da Terra [Jó 26:7], sua esfericidade [Isaias 40.22], e as órbitas e sua influência [Jeremias 31:35]. Entre casos como o do dilúvio ao de Josué em que teria "parado o Sol", descreve-se o argumento do qual Isaac Newton descrevia a possibilidade pelo enfraquecimento da ação do Sol, pelo qual poderia-se designar sua luz como "vocal" em suas irradiações que provocaria um som musical pelas rápidas ondas de éter, mesmo que não audível aos nossos ouvidos.


"No princípio criou Deus os céus e a terra. E a terra era sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do abismo; e o Espírito de Deus se movia sobre a face das águas. E disse Deus: haja luz. E houve luz. E viu Deus que era boa a luz; e fez Deus separação entre a luz e as trevas. E deus chamou à luz Dia; e ás trevas chamou noite. E foi a tarde e a manhã o dia primeiro. E disse Deus: haja espansão no meio das águas, e haja sepração entre águas e águas. E fez Deus a expansão, e fez separação entre as águas que estavam debaixo da expansão. E assim foi. E chamou Deus à expansão Céus, e foi a tarde e a manhã do dia segundo. E disse Deus: ajuntem-se as águas debaixo dos céus num lugar; e apareça porção seca. E assim foi. E chamou Deus à porção seca Terra; e ao ajuntamento das águas chamou Mares, e viu Deus que era bom."
Gênises 1.1-10

Porém, esta passagem é a mais intrigante. Ao se ler logo os dois primeiros versos (1 e 2) nos vemos com uma aparente contradição ao citar-se que Deus criou os céus e a terra, mas esta "era sem forma e vazia". Porém, no versículo 10 notamos que somente quando aparece a porção seca é que tal ganha o nome Terra com 'T' maiúsculo para determinar nome próprio, ou seja, o planeta Terra propriamente dito. Deste modo o conceito anterior pressupõe 'terra' no sentido espacial, poeira cósmica pelo qual por isso era "sem forma e vazia" (verso 2). Mas então nos deparamos com outra aparente contradição, como pode haver água no espaço uma vez a terra era sem forma e vazia? A resposta é simples: tal água na realidade seria uma metáfora ao próprio tempo fluídico, de modo que Deus se movia sobre, ou seja, acima do tempo!
O outro trecho curioso determina justamente outro elemento astronomicamente correto, uma vez que no verso 3 disse "haja luz" pois as primeiras estrelas não sugiram imediatamente com o inicio do universo. Por outro lado a "face do abismo" poderia perfeitamente determinar-se como um evento similar a um buraco negro que suga tempo e luz, por isso trevas, se separando assim a concepção de expansão entre águas conforme no versículo 6 que inicialmente pensasse a determinar como estados da água (líquido e gasoso) mas vemos que não quando esta expansão determina-se como céu, afinal a água não pode estar acima do céu, ou seja, supostamente atmosfera, seria inviável, mas sim como uma concepção de separação relativa do tempo mediante a sua telúrica a se comprovar no verso 9 onde se diz: "ajuntem-se as águas debaixo dos céus (aqui espiritual) num lugar, e a apareça porção seca". Ora, uma vez sabendo que porção seca é o que finalmente se determinaria como Terra propriamente dita poderia ser os mares apenas resultante deste ajuntamente conforme descrito no verso 10, demonstrando que poderia ser o anterior o ajuntamento gravitacionais de matéria a formar um campo coeso para um corpo celeste.


"Não são os cientistas que perseguem a verdade, é ela quem persegue eles."
Harl Schiecht


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