Se sempre tive dificuldade de compreender o porque de fazer tantasrefilmagens se não mero comércio, agora me pergunto porque uma re-refilmagem. Creio que os talentos criativos no mundo hoje estejam se esgotando a tal ponto que não sejam capazes de criar algo verdadeiramente novo e original, ao menos sem perder o sentido lógico como algumas massarocas irrelevantes. Então vemos até uma re-filmagem adaptativa de 'Homem-aranha' que não tem o menor sentido artístico em vista que os dois primeiros longas de Sami Raimi foram excepcionais - tirando-se o terceiro que parecia uma novelinha mexicana com altos efeitos visuais.
Aqui o mesmo sucedeu ao famigerado personagem dos quadrinhos Hulk o que nos leva a mais perguntas, o filme é uma adaptação, refilmagem ou sintese dos filmes anteriores e séries? A resposta é que pelo incrível que pareça possa ser tudo e mais um pouco, mas não no bom sentido.
Bom, primeiramente o filme corrigiu alguns problemas presentes no longa de Ang Lee, a começar pela edição exageradamente "quadrinizada" e somando alguns elementos interessantes do seriado que nos remete ao Bruce Banner do mesmo a incluir aquela musiquinha marcante, um toque nostalgicamente feliz. No mais referências inevitáveis como encontrar-se com o sujeito que fazia o Bruce Banner "alterado" soam já óbvias pois na versão de Ang Lee o mesmo já havia surgido de modo mais interessante ao lado de Stan Lee - criador do personagem.
Os efeitos visuais não superam a versão anterior tendo-se em vista que já se tenha alcançado praticamente o limite de realismo neste aspecto, rendendo sequências de ação que apesar de absurdas e implausíveis de tão conduzidas realísticamente nos soa envolvente, nada que qualquer filme de Hollywood não tenha repetido a exaustão.
Não obstante mesmo que o elenco inclua nomes de peso como Tim Roth e William Hunt não passam o mesmo sincronismo com seus personagens em relação ao longa anterior, por exemplo. Porém, as sequências filmadas no Rio de Janeiro no inicio do longa são muito legais mostrando aspectos pouco explorados por Hollywood nestas terras tupiniquins.
Aqui o embate moral/ético como ponto divisor entre bons e maus como ponto comum a qualquer filme do género, se tornam presentes como experimentos inescrupulosos que quase remetem ao nazismo mesmo que factualmente de existência meramente especulativa e de desdobramentos obviamente inexistentes por implausivibilidade funcionando apenas como "recheio blockbuster" como dito anteriormente.
O filme não é ruim, mas longe de ser marcante trás algumas relações a sua conclusão que valem se conferir por simplesmente nos remeter a outro filme do qual não digo para não estragar a única surpresa positivamente relevante àqueles que não assistiram ainda ao longa. Para os fãs certamente pode ser algo muito legal, mas não mais do que um filme comercial repleto de auto-referências assim como ao seu elenco.
Aqui o mesmo sucedeu ao famigerado personagem dos quadrinhos Hulk o que nos leva a mais perguntas, o filme é uma adaptação, refilmagem ou sintese dos filmes anteriores e séries? A resposta é que pelo incrível que pareça possa ser tudo e mais um pouco, mas não no bom sentido.
Bom, primeiramente o filme corrigiu alguns problemas presentes no longa de Ang Lee, a começar pela edição exageradamente "quadrinizada" e somando alguns elementos interessantes do seriado que nos remete ao Bruce Banner do mesmo a incluir aquela musiquinha marcante, um toque nostalgicamente feliz. No mais referências inevitáveis como encontrar-se com o sujeito que fazia o Bruce Banner "alterado" soam já óbvias pois na versão de Ang Lee o mesmo já havia surgido de modo mais interessante ao lado de Stan Lee - criador do personagem.
Os efeitos visuais não superam a versão anterior tendo-se em vista que já se tenha alcançado praticamente o limite de realismo neste aspecto, rendendo sequências de ação que apesar de absurdas e implausíveis de tão conduzidas realísticamente nos soa envolvente, nada que qualquer filme de Hollywood não tenha repetido a exaustão.
Não obstante mesmo que o elenco inclua nomes de peso como Tim Roth e William Hunt não passam o mesmo sincronismo com seus personagens em relação ao longa anterior, por exemplo. Porém, as sequências filmadas no Rio de Janeiro no inicio do longa são muito legais mostrando aspectos pouco explorados por Hollywood nestas terras tupiniquins.
Aqui o embate moral/ético como ponto divisor entre bons e maus como ponto comum a qualquer filme do género, se tornam presentes como experimentos inescrupulosos que quase remetem ao nazismo mesmo que factualmente de existência meramente especulativa e de desdobramentos obviamente inexistentes por implausivibilidade funcionando apenas como "recheio blockbuster" como dito anteriormente.
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