24 de novembro de 2009

Conspiradores Nunca Diuzem adeus - Parte Final

Capítulo 4 - Futuro Imperfeito
Ao chegar na Pizzaria um homem na portaria diz que ele não pode entrar, mas quando ele revela o cartão vermelho este se assusta e diz para ir por de trás, no acesso de empregados. Ao entrar por um estreito corretor e segui-lo até o fim leva um enorme susto ao ver uns homens passando com um volumoso tapete tirando de um caminhão, mas que ao verem o crachá na mão dele pararam recuando com grande temor. Chegou até o acesso a um elevador e ao apertar o botão e chegar abrisse a porta e o homem que antes o havia atendido fica em pânico ao ver o cartão na mão dele e este passa-lo no painel do elevador, liberando um andar não especificado neste. Desesperado este aperta o botão para o próximo andar que ao chegar este saí correndo por um longo corredor até entrar num banheiro próximo a seu fim.
Derrepente silêncio se faz, e a porta ao se abrir revela um lugar estranhamente deserto. Dominic sai receoso e escutando seus próprios passos segue até a maior das portas locais, dentre um trinta e seis delas, era a única que estava escrito Elora Adrastéia, a maior, e foi até ela que ele foi. Ao abrir viu curiosamente uma mulher com um vestido velho e sujo tendo a única saída outra janela que mostrava a vista de toda cidade tal como a de Baron, mas esta ainda mais alta.
Adrastéia essa mulher ele só havia curiosamente visto em sonhos, na realidade pesadelos do qual parecia querer falar-le coisas ruins, mas ali ela tinha um charuto na mão, e de uma aparência suja, se virou mostrando uma aparência simplesmente feia, repleta de espinhas no rosto que apesar da idade dava-lhe uma impressão indescritível, enquanto em suas mãos tinha dezenas de pastas e uma antiga máquina de escrever onde ela escrevia destinos absurdos para muitas pessoas. Numa das pastas o nome de seu amigo, que esta com uma cara de desdém ergueu até ele sem falar nada, e cuidadosamente ele a desfolhou, vendo fotos e detalhes íntimos, até ver uma página escrita seguimento do Caso #1, Ordem 786. Com o tom de revolta suprimida pelo medo de estar diante daquela estranha mulher, ele ainda perguntou porque e o que aquilo significava e ela então começou a contar uma história muito antiga.
Ela era jovem, e com mais uma amiga e três jovens foram até um lugar abandonado aonde viria se tornar aquele imenso prédio triangular. Encontraram um tesouro enterrado num lugar que era um antigo engenho, entre suas ruínas, dois corpos de escravos abraçados onde encontraram algo que mudaria suas vidas. Dentro de uma pequena caixa junto sua agenda e seus pertences descobriram uma estranha pétala de algum tipo de flor multicolorida. Ao ler aquele diário descobriram uma história de ódio e injustiça que envolveram aqueles dois mortos, uma escrava e um filho do senhor de engenho. Mas sobre a pétala dela se extraía uma droga, droga que ao experimentarem viam coisas grandiosas sobre o futuro. Ambionando as precisões da droga, o que sucedeu acabou rendendo uma briga na volta para a casa que levou a morte de dois jovens caindo do alto de uma ponte ferroviária. Mesmo tendo sido um acidente, desesperados tiraram um dos corpos e esconderam, porém um homem se aproximou quando estes ele enterrava, e num ato desesperado ao ver que ele havia visto eles enterrando o corpo, o matou também.
Alguns meses se passaram até que a policia veio junto com um dos pais do jovem morto, mas os três como se soubessem se prepararam e após o policial ir, o pai do jovem percebeu que eles escondiam algo que ao descobrir que os culpava se viram obrigados a mata-lo.
A policia retornou, mas os jovens pareciam estar à frente, sempre eliminando e enquanto enriqueciam misteriosamente. Eles fizeram um pacto do qual juraram entre si que qualquer que fosse que exponha o crime que cometera pelo diâmetro que alcançara os mataria, e assim sucedeu até que num dia Adrastéia acabou por entrar em coma, ao usar um derivado da pétala como droga. Levada até aquele lugar, já velha se viu presa naquela vida e obrigada a escrever estórias para todos os envolvidos que no lugar ao se tornar cidade criou-se um verdadeiro grupo afim de esconder seus crimes para se proteger, que agora enriquecidos construíram aquela imensa pizzaria-tributo a sua estranha história que ia passando aos demais. Naquele lugar estavam os arquivos, o amigo de Dominic havia visto um daqueles que descobriram a verdade e custou a vida e como sempre levando-o como uma das testemunhas, agora morto, viraram cinzas.Aquilo não mais se sustentava, e indo ao fundo descobriu os vestígios daquela dita pétala, mas Adrastéia ao vê-lo se aproximar com uma bengala o atingiu chamando a segurança, mas não sem antes ele quebrar a janela e um enorme vendaval entrar jogado para fora do prédio todos os arquivos sobre as casas. Estava amanhecendo, quando se viu cercado por capangas daquela gente, mas era tarde, o que se viu eram pessoas de todos os lados saindo de suas casas pegando os inúmeros arquivos sobre a vida delas, que eram vigiadas, controladas, todos olharam para cima e então Adrastéia se ajoelhou no chão e se aguentar enfartou.Essa é a história de Dominic, um homem que mudou uma cidade inteira, onde todos voltaram a sorrir e ele como bom cidadão rumou a sua casa, até que ao abrir a porta viu que a luz do poste hoje não se apagara, e foi dormir um bom sono.

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