8 de outubro de 2009

Sobre o Silogismo

Triangulação para a verdade, o cálculo do conhecimento
Ponendo ponens, tollendo Tollens

O Silogismo vem do grego syllogismos que significa "conexão de idéias" e "cálculo" originado em Aristóteles que designou a argumentação lógica perfeita, assim é formado por três proposições (a maior, a menor e a conclusão), de tal modo que a conclusão é deduzida da maior por intermédio da menor.
Confere a lógica que o meio (médio) se referir a conclusão pois tal seria o mesmo que ser e não ser ao mesmo tempo, pois só se pode ser ou não ser, ou seja: sim ou não, talvez, não compete como conclusão ou uma verdade assim como mutua afirmação. Principio cristão pregado por Jesus e que se atribuí a idéia, porém, do occanismo, em que coisas extraordinárias exigem provas extraordinárias, a inviabilidade desta conclui-se o mais simples ou negação, o que nem sempre responde as perguntas e contradiza elementos verdadeiros. Não refere, no entanto, ao sentido de equilíbrio como meio termo de não extremismo radicalista, mas sim de conclusão conforme proposto, muito menos meio de divisão (metade). Desta teoria leva-nos a lógica dedutiva que pode auxiliar na observação de cripto-fatos.
As Leis de oposição do silogismo decretam obviamente que o dualismo oposicionista em negação é auto-anulativo. Assim sua junção resultante é a contradição, por isso toda contradição é auto-anulativa, não auto-existencial como o paradoxo (grande diferença entre paradoxo e contradição), logo seu oposto a contraditoriedade: se um modo é verdadeiro, o outro é falso, logo a afirmação mutua o anula, como se subtraisse 1(uma afirmação incorreta) de 1(uma afirmação correta) que é igual a 0 (contradição), ou ambas são falsas. Logo pressupõe que a objetividade do mal é subtrair a lógica, por ser contrariedade a verdade, não oposição opinativa. Porém se uma afirmação é falsa, logo não é nada, pois a mentira é uma verdade que não existe, assim apenas provoca a ilusão de subtração. Ora, afinal se ambas sendo contrarias não podem ser verdadeiras, pois se também a fossem ai sim se anularia verdadeiramente, logo essa conta seria como 0 - 1.
Contradição assim é falar e nada dizer, ou calcular e nada concluir, inutilidade. Mas tal é contra a subcontrariedade do qual o único modo de duas afirmativas serem corretas é não serem contrarias (subtrativas), mas completativas (soma), logo partes de um conhecimento maior, verdades com lacunas vazias que levam a uma verdade (afirmação) maior.
No entanto existem conhecimentos verdadeiros, mas que imbutido há conhecimentos falsos, assim como o oposto (falso tendo-se afirmações corretas ou verdadeiras), isso parte da dedução de que é uma meia-verdade, ou meia-mentira, o que porém não se confirma como conclusão, pois toda conclusão é coerente e para isso deve ser verdadeira por completo. Não se é complicado de extrair o foco de determinada fabula descartando-se o resto bastando para isso apenas isolar a verdade correlacionada com o objeto de expressão da realidade e desligando-se das demais por trazem conotações absurdas como por exemplo afirmar que alguém é cachorro por ser safado, analisando-se assim presume-se que este não late, é capaz de escrever, anda sobre duas pernas e tão logo tem direitos equivalentes a um humano. Logo o sistema buscando generalizar a comparação agregando todos os demais elementos junto ao objeto de comparação se determina como uma fabula inveridica ou superfugio de desviar-se da verdade más atitudes, logo mentira. Também podendo-se assim haver o Polissilogismo que se resume a conclusão de uma verdade por diversos silogismo, onde a conclusão de um serve de premissa menor para o próximo.
Já a lógica dedutiva invertida, parte não do calculo dos elementos para conclusão-resposta, muito menos invertido a lógica, mas a sua concepção dedutiva, partindo de diversas conclusões (ex:.prova múltipla escolha) para se saber qual se adequar aos elementos perfeitamente, o que no entanto, não altera a essência dos elementos (ou conclusão), ou que se distinga da lógica normal sendo ilógico.

As 8 Regras do silogismo:
1)
Terminus esto triplex: medius, majorque, minorque: O silogismo tem três termos: o maior, o médio e o menor.

2) Latius hos, quam praemissae, conclusio non vult: A conclusão nunca deve conter o termo médio.

3) Aut simet aut iterum medius generaliter esto: O termo médio deve ser tomado pelo menos uma vez em toda a sua extensão.

4)
Nequaquam medium capiat conclusio fas est: Nenhum termo pode ser mais extenso nas conclusões do que nas premissas.

5) Ambae affirmantes nequeunt generare negantem: Se as duas premissas são negativas, nada se pode concluir.

6) Pejorem semper sequitur conclusio partem: Duas premissas afirmativas não podem produzir uma conclusão negativa;

7) Ultraque si praemissa neget nihil inde sequetur: A conclusão segue sempre a parte mais fraca;

8) Nihil sequitur geminis ex particularibus unqueam: De duas premissas particulares nada se pode inferir.

Descobrindo a mentira e a verdade
Tudo é algo, o que não é algo não é nada, logo se tudo que é existente é verdade, a mentira não existe, logo não é nada, sua potência é apenas ilusória de um querer existir fracassado. Toda imaginação humana compete a um existir interno, isto é, mentira ante a realidade até que se comprove como verdade, e é justamente o que separa mentira de devaneio e arte, teoria de fato.
Conforme proposto pelo Filoverbalismo toda a verdade é universal por ter apenas uma face, verso. Assim sendo é indestrutível, inexpugnável e não confortável se não pela verdade que assim se a for, logicamente não se anulará, pois não podem haver duas verdades distintas sobre uma mesma coisa.
Partindo-se da idéia de meias-verdades e meias-mentiras, que comprova que uma mentira não tem poder de anular ou distorcer uma verdade a não ser a si própria e a sentença final, usa-se novamente a técnica do silogismo para se subtrair a mentira desta, ou a verdade da meia-mentira. Para isso separa-se os elementos individualmente desse conhecimento geral os confrontando individualmente, mesmo que também aja uma afirmação de todo afirmativa, mas por não ser completa leva a uma conclusão mentirosa ou enganosa.

Um comentário:

Gerson Machado de Avillez disse...

Se não ficou nos moldes do que queria, avise-me! A me passa uns links e dicas sobre gadges. Postei um trecho de um dos livros que desenvolvo.