10 de dezembro de 2010

Trecho de 'O Império do Tempo'

Mesmo que esteje de greve na continuidade de meu trabalho entre os quais estão 'Tales Ad Milles', 'Setor Zero' e este 'O Império do Tempo', abaixo resolvi oferecer um petisco do que será o texto, com as ressalvas para aqueles que não conmhecem haverá spolier dos capítulos anteriores.

Capítulo I
Supernova Mainstream

“A loucura é o sonho de uma única pessoa [e a] razão é, sem dúvida, a loucura de todos”.
André Suarès - Nouvelle Vague

Aagje Stoneset, acorda atordoada com um forte vento sobre sue rosto, sem fazer a menor idéia de onde esteja se levanta e concebe-se num lugar diferente de tudo que já viu. Ela segura o cabelo o tirando da frente do rosto quando observa diante dela uma enorme cidade de concreto a uma altura formidável, a cidade de Nova York do século XX ou XXI. Repentinamente surge John Roberts vestindo um estranho uniforme rasgado e com marcas deságüe, ofegante corre em sua direção perguntando como ela estava, e suado olha ao redor e coloca as mãos na cabeça em desespero. Estica então a manga de seu uniforme maltrapilha e com sua pulseira quântica faz leituras para determinar o local e periodo. Dia 11 de setembro de 2001, 08:39 da manhã sete minutos antes do avião 747 do Voo 11 da American Airlines atingir a torre norte, exatamente onde estavam. No topo da torre, ao lado, uns três turistas que se divertiam sem ter a menor idéia do que ocorreria a seguir. Seus olhos se arregalam e Aagje, nervosa ao vê-lo assim perguntou.

- Que lugar é este John? O que está acontecendo?
- Não tenho tempo para explicar agora - respondeu ele puxando-a pela mão.

Correram de um lado a outro quando um segurança colocou-se diante dele os bloqueando e disse - Para onde vão com tanta pressa? Mas nisto um ruído começava a surgir no horizonte e alguns turistas rindo tiraram fotos, o Boeing se aproximava mesmo que os turistas apenas o olhassem ainda com curiosidade. Ao ouvir o ruído, Roberts empurrou o guarda o fazendo cair no chão, mas este gritando chamou mais outros dois, quando ele disse. - Esse prédio vai explodir!

- Temos um lunático aqui - falou o outro guarda pelo rádio, mas Roberts insistiu.
- Olhem!

O guarda observou e notou que realmente se aproximava o avião e curioso chegou da cabeceira do terraço quando cada vez maior o zumbido chamou a atenção dos demais as janelas quando o enorme maquinário voador numa súbita colisão fez tremer todo prédio fazendo-os gritam em polvorosa. O tremor foi tanto que um dos turistas na beirada deslizou caindo daquela altura, e alguns vidros racharam. O guarda que se encontrava no chão se levantou e olhou diretamente para Roberts e em seguida correu para a sacada do prédio.

- Aagje, lamento, mas temos de conseguir fugir daqui. - falou Roberts segurando seu rosto com as duas mãos.

São Paulo, 20 de dezembro de 2012
John Roberts acorda, talvez mais um surto de loucura, ou não. Lá fora o ruído de carros buzinando e roncando eram evidentes, mas como ele conseguiria ter saudades de uma mulher que nem ao menos dizem ter existido? Senta-se ele na cadeira e liga uma Tv, e um repórter fazia uma reportagem área sobre a manutenção do World Trade Center.

- Estamos sobrevoando a torre sul, onde funcionários trabalham limpando as vidraças de uma das maiores construções humanas.

Uma súbita sensação de estranheza lhe sobreveio, pois cria ele que as duas torres haviam caído a mais de 11 anos. Mas o repórter prosseguiu.

- As duas torres sofreram atentados terroristas como o ocorrido numa garagem por um carro em 1993, e mesmo em 2001 o FBI e a CIA revelaram um complô do Al-Quaeda para derruba-lo conseguindo o impedir. Na verdade tal concepção seria inviável, mesmo se um avião bate-se nestas torres elas não cairiam tão facilmente.

John Roberts só poderia estar louco realmente, ele correu para fora de seu pequeno e sujo apartamento e diante da rua viu repentinamente seu nariz sangrar. Um embaralho de memórias, uma tontura, atordoamento, quando as forças de seu corpo lhe fugiram e ele empalideceu desmaiando ali na calçada, quando tudo se escureceu a seu entorno.
Somente quando recobrou seus sentidos viu-se cercado por vultos falantes que gradualmente entraram em foco se tornando reconhecíveis, seu rosto molhado por alguém lhe ter jogado água em seu rospot por achar que se tratava de ter passado mal com o calor, e ao vê-lo acordado lhe ofereceu água. Mas ao se levantar notou um homem que conhecia de algum lugar mesmo que não se lembrasse claramente com precisão de quem seria ele.
O sujeito se dirigiu em sua direção enquanto no rádio tocava uma música de Elvis Presley, Temporal Boy o nome desta. O sujeito diante dele parou dizendo o conhecer para os que envolta dele se encontravam e lhe estendeu a mão para se levantar. O homem de meia idade com cabelos grisálhos com um sorriso harmônico em seu rosto o fez se levantar e em seguida cutucou seu braço com que levantou como se tivesse algum jeito nele.

- São estes implantes de engenharia genética por mais perfeito que sejam sempre provoca alguns pequenos revés. – falou o sujeito de grande carisma e seguiu – Bom, presumo que esteje um pouco confuso, por isso me apresentarei, meu nome é Apocon, Apocon Keystone.

Neste momento John Robert cerrou os olhos sobre ele como se tentasse puxar pela memória que o seria, quando como num estalo falou que parecia se lembrar vagamente dele. Mas como um devaneio.
- Você não existe ou não deveria existir, pelo que sei não seria fruto de minha insanidade?
- Depende do que você tem por insanidade.
- Mas então afinal estive no futuro?
- Sim e não. Pois este ainda não acontenceu de fato, na verdade, ou melhor, na realidade, aquele mundo deixou de acontecer ou existir, assim por dizer, por isso você está aqui. Mas vamos, vou lhe pagar uma bebida.

Os dois caminharam sem dar-se conta do pessoal em torno deles observando a situação, e abrindo caminho entre estes rapidamente as pessoas se dispersaram enquanto eles atravessavam a rua ao um bar do outro lado, uma tabacaria daqueles requintadas onde pessoas boemias ou aposentados estilosos paravam pra tomar uma cervejinha, comprar charutos ou meramente para tomar um café. Vendo que Roberts ainda estava um pouco zomzo daquela situação Apocon lhe puxou uma cadeira para ele se sentar a direcionando com sua mão com grande cordialidade.

- Nunca havia ouvido Temporal Boy de Elvis Presley. – falou Apocon – e você?
- Não estou certo disso.
- Bom, talvez porque ele tenha morrido em nosso mundo natal, vamos ver isto. – faou ele abrindo a manga de sua camisa longa revelando o visor de quantum com uma tela. – Elvis Presley, se recuperou do vício de drogas após uma parada cardiaca em 1964, e morreu somente em 1993. Tal lhe deu oportunidade de fazer digamos outras grandes criações como esta no top das baladas ainda hoje.
- Você vai dizer que John Lennon também não morreu pelas mãos de um fã extremista?
- John Lennon morreu num acidente de carro, na verdade o mesmo “fã” jogou um caminhão pra cima dele.
- Credo.
- Mas aqui estamos, conseguimos superar mais um grande obstáculo mesmo que tenho de admitir que temos ainda o que fazer. Mas não tenhamos pressa, o tempo é apenas uma questão de tempo. E confesso que me divirto com as flutuações temporais as pesquisando. Sabe que em nossa sede no futuro deveriamos criar um programa dedicado a história paralela?
- O famoso ‘E se...’
- Precisamente
- Me me diga porque não consigo me lembrar de tudo que ocorreu e o que me lembro foi como umtipo de sonho?
- Porque tudo não passa de uma grande sala de espelhos onde por vezes o reflexo se confunde com o original, a fonte dos simulacros. Você sabia que Chaplin entrou num concurso para disputar consigo próprio e ficou em terceiro lugar?
- Não, mas considero por demais bizarro e surreal.
- Surreal é a palavra, na verdade um parametro aos simulacros, neste caso pálido exemplo do que se propõe – o garçom veio sobre a mesa lhes perguntando se queriam algo – aceitamos uma Pepsi, se neste mundo houver. – O sujeito fez uma cara com que estivessem loucos e com um sorriso, mas seguiu. – Mas fiquei curioso, o que foi de Chaplin neste mundo, deixe-me ver...

Apocon começou a mexer em sua pulseira de quantum, um pouco mais moderna que aquelas com o quão Roberts lidava na T.E.M.PU.S. podendo exibir projeções mesmo. Mas interrompendo o silêncio ele disse.

- Você quer dizer que este mundo não existe, é como uma simulação de computador?
- Mais ou menos, poderiamos dizer o Universo éo maior equipamento moto-perpeuo de medida.
- Medida do que, para o que?
- Deus criou o Universo, creio, como um espelho, uma tese para Ele, próprio se medir, por isso somos semelhantes, mas que paradoxalmente foi o que Watchman acreditou onde Ele falhou, nós somos a falha em sua tese, a própria flutuação por simplesmente sermos semelhantes a Ele. Não foi por acaso que Watchman pesquisando sobre a Realidade Virtual do TerrAlfa de seu mundo chegou a este “brilhante” insight, notou que a realidade não seja necessariamente falsa,mas que refletia algo mais real, a sobrerealidade, por isso o objetivo inicial dele era a virtualidade o verdadeiro começo da Bug´s Time, mas na realidade como Alfred Hitichock dizia de seus atores um mero gado a agir como um menino com uma arma afiada na mão.
- Como assim, você esta sugerindo que meu mundo não é o mesmo que o seu?
- Pode se dizer que sim, para ti o futuro não existe, para mim é uma base sólida, mas a origem da Bug´s Time, o mundo reflexo de onde veio é a origem da flutuação dos bugmans. Mas observe, como herdamos a capacidade de Deus, nossa própria mente se tornou, abaixo Dele, o maior ferramente de medida que existe no Universo, nosso conciente, o livre-arbítrio são não mais que suas resultantes e por tal a essencialidade destas flutuações. Para este problema, Deus tentou, assim digamos mandar cartinhas aos seus, nas ditas profecias.
- Não havia pensado deste modo, no entanto, nunca haviam me dito isto! – falou Roberts ao pegar seu refrigerante e tomar lentamente a seguir.
- Pois creio ser irrelevante dado a natureza de nossos estudos, principalmente tratando-se do tempo. – Apocon fez uma pausa e olhando para o visor disse – curioso, Chaplin não entrou no dito concurso de sósias aqui!
- Talvez porque não fosse ele mesmo! – falou de modo sarcástico
- Boa questão – respondeu Apocon introspectivamente

O Tempo passou naquele lugar enquanto Apocon e Roberts viam as variaveis temporais daquele mundo se divertindo quando Apocon prosseguindo falou – Tal mundo desde a fisão anulativa do Halo do tempo, tem apenas um dia, aparentemente a fisão solar provocou uma reação em cadeia igualmente reflexiva atingindo este mundo, que você veio parar como uma flutuação.

- Mas e John Octavios, ele trabalha numa catedral.
- Curioso, um reflexo dele aqui, pois Octavios encontra-se na T.E.M.P.U.S. neste momento, ou melhor, em nossa linha temporal, após o incidente, somente você veio para aqui.
- Você sugere que Octavios vai morrer com este mundo?
- Não, necessariamente, mas creio que a concepção do Gato de Schödinger pode-se aplicar nestes casos. Não obstante, na linha temporal o passado é eterno. Como diz você mesmo num dos mundos pesquisados por mim, o futuro vem, o presente vai, mas o passado é eterno.

Neste momento um carro com homens estranham param diante do bar onde estavam, chamando atenção deles, um dos homens Roberts conhecia perfeitamente com lembranças traumáticas o terrível Tatsuya, um fascista bugman que Roberts jurou de pés juntos ter morrido no halo temporal.

- O que há de bons reflexos, ocorrem de maus, creio que nos encontraram – falou Apocon. – talvez nossa apreceiação tenha que se adiada para outro momento mais oportuno.

Os dois se levantaram discretamente como se não os visse e sairam do bar após pagar dando uma gorda gorjeta ao sujeito que lhes havia servido na mesa. – Faço, isso pois outro mundo você depois de fugir da Bug´s Time trabalhou como garçon, muito mal retribuído diga-se de passagem.
Mas os homens dentro do carro pareciam não ser igualmente discretos e ao verem eles em sua humilde soberba se levantaram abrindo suas portas e Tatsuya em sua direção sacou uma arma apontando a Apocon e disse.

- Não sei quem são vocês, mas Deus vai castiga-los por servir Chronos! Roberts é nossa criação, ele é meu!

Apocon tranquilamente sorriu e olhou para o céu em direção ao sol que se punha, quando falou – Meu caro, certa vez Carl Sagan de modo correto disse, que seu aniversário não era comemorado meramente anual, mas por quantas voltas conseguiamos dar em torno de nosso astro sol. Que neste caso os tolos foram estúpidos o suficiente para destruí-lo.
- Cale a boca desgraçado! Roberts tem que morrer, é morrer, ééé!
- Não considero muito espirituoso isto vindo de ti – respondeu Apocon apertando algo em sua pulseira e desaparecendo diante dos olhos deles e de poucos mais, uma vez que a rua havia se esvaziado diante da situação.

Ao surgirem na sala de transporte temporal da T.E.M.P.U.S. haviam outros homens da T.E.M.P.U.S. da sede do futuro presentes reunindo relatórios e realizando atualizações mútuas de re-estabelecimento de conexão de linha temporal fechada em tempo real.
Seguindo preceitos anteriores aprendidos, algumas atualizações foram feitas em suas tecnologias para corrigir as bolhas temporais que acarretaram num incidente que culminou na destruíção da T.E.M.P.U.S. de Londres onde antes era situada a base central de triangulação temporal.
Ao passar pelos corredores a sensação de De Javú de John Roberts constante se tornou presente quando finalmente Apocon lhe ofereceu sentar-se num confortável e agradável recinto onde um tipo de “ondulador mental” lhe foi colocado em sua cabeça, segundo este para aguçar as memórias lineares a sintoniza-lo com tal linha natural a que ele pertece. Após passar o procedimento e sentindo um súbito mal estar por desorientação de memórias, Roberts porém, rapidamente se focou de onde veio e quem antes era. Pensou de súbito outra vez em sua mulher mas sabendo ele que o tempo, como diziam eles era apenas uma questão de tempo, e assim independente do tempo que levou em missão poderia perfeitamente chegar com apenas poucos minutos de diferença da saída.

- Porque falaram Chronos? – perguntou John Roberts sobre Tatsuya que antes havia morrido uma vez pelas mãos de um dos agentes, Max Zulu, mas ali parecia novamente para inferniza-lo e desejar que morresse, pouco diferente de quando o conheceu.
- Alguns acreditam que Chronos seja o mesmo que Demiurgo, o criador, mas na realidade algumas correntes cristãs creêm que sejam um demônio, na realidade um arquidemônio do tempo.
- Perfeitamente - chegou Octavios quase interrompendo os dois - Li algo do tipo no diário de Joseph Hanus e adições ao seu próprio Tratactus ad Tempus. Segundo pesquisas a Ordo Christianitas Ad Ventus depois da segunda geração teve um bispo que teria o enfrentado, Chronos.
- Você sugere que devemos fazer exorcismo temporal? - perguntou sarcasticamente John Roberts, mas Octavios seguiu.
- Chronos foi descrito pela primeira vez na mitlogia grega como o deus do tempo, tendo uma cabeça humana, uma de leão e outra de touro, visto como canibal, cruel e impiedoso. Na realidade algumas correntes do cristianismo creêm que Satanás seja capaz de viajar no tempo, o que para a OCAV ocorre graças a Chronos, como um dos principais elementos responsáveis pelo Echochronos, as reflexões temporais graças a seu poder de manipular o tempo.
- Um semi-deus similar a Chronis? Não seria o próprio?
- Não, leituras de Chronis demonstram que este ser, seja o que for, transcede a forma de vida como conhecemos, mas sendo uma forma de vida quântica, por isso seu 'dom' nato de viajar no tempo.
- Creio que seje um tipo de complemento de Lucifer, o grande ilusinista, Chronos tem o poder de estabelecer ciclos temporais e mesmo loops criando os halos do tempo onde a Bug´s Time subexistiu. - seguiu completando Apocon - tive eu um vislumbre dele através sonhos, e digo é muito forte, prefiro chama-lo de Dragão do Tempo.
- Dragão, porque é um devorador rouba todas as riquezas para si, como sedento insaciavel?
- Por ai... – respondeu rindo Apocon.
- Mas me diga como é o mundo de onde vieram? – perguntou Octavios - Sou muito diferente?
- Digamos que você não fosse tal util e importante como é neste lugar. – falou Roberts o respondendo.
- Aquele mundo é tão diferente assim do nosso?
- Podemos dizer que Elvis não morreu verdadeiramente. – respondeu em tom sarcástico Apocon. – Mas creio que tenhamos mais o que fazer no momento, Roberts você tem um dia de descanço após esse turbilhão temporal.

Os dois sairam daquela simpática sala deixando Roberts confortável com orientações a seguir até seu quarto. Ao ver aquilo, notou que na cronologia interna de tempo da T.E.M.P.U.S. fazia apenas 2 horas que ele tinha saído para sua missão. Mas sabendo que a Bug´s Time não media esforços para saquear e destruir tudo que pudesse, certamente teve a certeza de que teriam aonda problemas sérios pela frente.
Na sala de comando, outros soldados e mesmo um reporter parecia entrevistando Max Zulu com uma camera esquisita tipo como se capturase a imagem dele de todos os angulos para provável projeção tridimensional aperceiçoada. O sujeito feliz e colher alguns bons loiros pela situação anteriormente passada esperou poder curitr com algumas boas fãs no futuro. Mas nisto a camera se virou por uma sutil interropção de Octavios dizendo.

- Este homem é um típico caso de patologia de personalidade anti-social a ser curado de seus genes neandertais em sua ancestraliedade primitiva e selvagem, hoje a gradual melhora comprova a funcionalidade do tratamento genético fazendo ser um de nossos bons homens civlizados que controlam seus impulsos violentos.

Com a mão sobre o ombro de Max, octavios parecia orgulhoso mas como se quisesse desviar a atenção para outrém, e quando a camera se afastou lhe chamou para lhe falar.

- Tenho uma missão a ti, você precisa retornar a ZT de Londres pré-colapso para nos auxliar. Enquanto você Joseph Avila – falou apontando para o agente Avila que se encontrava próximo – designado está para uma missão na mesma Londres no começo do século XXI, num desvio temporal que localizamos.
- Mas vocês já não sairam da ZT de Londres – retrucou Max
- Pode chamar isto de operação ‘amarra pontas’ – falou Octavios - Temos muito o que fazer, inclusive salvar Montgomery que apesar de não ter sido engolido pela fisão da bomba de anti-tempo criou um desvio e foram parar na Era do gelo.
- Receio, porém, ter um problema como o senhor disse, a linha temporal minha se for afeta com o não retorno pode criar implicações flutuantes a atingir o próprio John Roberts.
- A não ser que você queira perder literalmente a cabeça, sugiro que por hora fique conosco. – respondeu Octavios a Avila mas nisto a voz grave de Apocon os interrompeu.
- Ou podemos recriar a cabeça de Avila por engenharia genética e analisar um modo de coloca-la numa situação onde estes a peguem.
- Mas para isto temos que estudar as circustâncias em que Hanus seria morto por eles. Ou seja formular toda uma equipe de pesquisa e atuação em campo especificamente para isto!
- Suporte e pessoal temos de sobra, sem falar em tempo. A equipe pode ser enviada diretamente da sede do futuro. – responde Apocon

As discussões ali estabelecidas eram para definir os próximos procedimentos a serem tomados para que pudessem se ajustar temporalmente as suas mudanças mesmo que o objetivo central ainda nem tivesse sido tocado em relação a continuidade da busca pela aparente fuga de o bugman-chefe Designnium e alguns dos seus.
No briefing de missão central na sala de conferências o assunto tratado de modo pertinente rigidamente as leis visavam não oprimir e suplantar o livre-arbítrio alheio mas combater as oscilações provocadas pelos transtornos da Bug´s Time em sua constante luta para perverter a humanidade a escravidão se tornando donos de todas as criações humanas antecipadamente para que assim ainda os explorassem descartavelmente. Deste modo a autoridade recém aclamada por Hebert Stoneset e Teogoras, antes chefe daquela equipe, permetiu que John Octavios se apresentasse como tal aos superiores do futuro incluíndo o próprio Apocon em hirearquia.

- Como podemos ver, tivemos um grande êxito apesar dos revés proporcionados pelos malevolos da Bug´s Time e suas entidades sombrias. Mesmo com o desligamento da ZT de Londres com a sede temporal do futuro, conseguimos com auxílio de último instante de Apocon Keystone localizar um halo temporal que resultou num mundo anomalo onde residia a Bug´s Time lançando uma bomba de anti-tempo para anular esta zona de convergência de oscilações temporais. Porém, como notamos Designium obteve sucesso ao conseguir explodir o sol desta versão não somente criando outras flutuações como lhe fomentando enérgia suficiente para percorrer a rede de wormholes a um ponto ainda em pesquisa por nós. Abram suas pastas.

Os homens fardados com belos uniformes com o simbolo da T.E.M.P.U.S. e outras organizações competendes do futuro, responsáveis pela manutenção e proteção não somente das leis humanas como temporais e do Universo, lhes escutaram, pois sabiam que o assunto ali tratado dependia o próprio mundo de não ser destruído num futuro próximo deles.

- Algumas coisas deve-se saber, primeiro que a extensão de tempo é muito maior que a de espaço em proporção, nisto consiste os lugares secretos do espaço e do tempo. Segundo, o cruzamento de dados e informações fornecidas pelo próprio Apocon, descrevemos uma possível conspiração em decorrer provinitente de nosso futuro com ligações a Bug´s Time, cujas intensões e deliberadamente sabotar as legislações do Universo sob todo tipo de transtorno e por tal os Seth são alvos preferênciais. Em vossas pastas consta-se documentos e inclusive um mapa com transcrições espaço-temporais de locais secretos que em muitos casos são protegidas por seres de origem ainda não esclarecida por nós. Onde creio ser o alvo central um lugar que tive a oportunidade de encontrar, chamado o Megalítico do Tempo. – o sujeito fez uma pausa e virou uma página ligando uma tela tridimensional em seguida – Tal são provas definitivas de interações de entidades superiores em inteligência e tecnologia que nós, cujas descrições aparentam ser serem sexuados e com estruturas baseadas não em carbono, mas quantum. O problema de se alcançar este megalítico ocorre pois os bugmans cuja intenção é justamente transcridir as legislações será de utilizar os conhecimentos futuros deste para manipular e transtornar o tempo a sem bel prazer, como ditar mortes e roubar descobertas. Mas, creio que por sua vez seja um modo ainda mais eficiente de se encontrar outro lugar temporal ainda mais secreto, o Império do Tempo cuja existência parece saltar.
- Como aquela música Brigadoon? Em que fala de uma cidade que somente de cem em cem anos surge? – falou um dos uniformizados
- Mais ou menos isto! Mas cremos que em diversos momentos ela surgiu no Brasil sendo conhecida pelo nome de Akakor ou como popularmente ficou conhecido no periodo como El dorado. – A tela mudou revelando outras imagens de artefatos pré-históricos e então continuou a falar – Há milhares de anos um personagem chamado Fo-Hi surgiu na China revelando conhecimentos que superaram quaisquer outros e mencionando o império do Tempo, de modo que com o conhecimento de uma fonte de enérgia sustentável poderemos alcançar numa missão assim como no passado longinuo com auxílio da sede do futuro.
- Qual o objetivo disto?
- Achar não somente um caminho ao Megalítico do Tempo antes deles como do próprio Império do Tempo, por crer segundo a entidade que me abduziu se tratar de uma guerra espaço temporal.
- Você sugere uma invasão alienigena espaço e temporal?
- Possivelmente, mas ainda não temos informaçõs suficientes, porém de imediato temos de procurar Fo-Hi estabelecendo um periodo preciso para encontra-lo.
- Para isto creio termos descoberto um novo modo de decifrar a linha quântica de informação dum modo traduzível do qual aparentemente não somente traços temporais da conciência de antepassados, mas os próprios como recentemente nosso temponauta de honra John Roberts, poderiam ter ficado detidos dentro desta rede quântica, em suas residuais. Como se pode observar a matéria se torce, estica e ganha outras proporções em velocidades próximas da luz, logo os elementos de tamanho apartir de determinados fenômenos ao atingir singularidade pode variar perfeitamente aos extremos. Tal explicaria o porque da aparente morte de Octavios e Dayane. Tal mecanismo nos servirá que pela utilização das leituras de identidade quântica se proceder num modo de busca-los pela linha do tempo inclusive nas oscilações como uma identidade mais singular mesmo que as próprias digitais dos dedos e íris. Isto nos servirá para permitir procurar Designiun e outros.

Uma vez concluída a reunião, os superiores da T.E.M.P.U.S. do futuro ficaram muito satisfeitos com os avanços e descobertas feitas dizendo que o investimento de grandes verbas em tal projeto se justificou apesar dos erros de percursos proporcionados pela Bug´s Time, mas sobretudo por terem conseguido uma real possibilidade de impedir o evento que culminará na destruíção da terra no futuro. Os homens cumprimentaram Octavios se dirigindo a sala de transporte temporal e lhes desejando sorte no seguimento sob o suporte necessário para isto. Ficaram satisfeitos sobretudo por terem recrutado John Roberts que se demosntrou supreendente após ser tirado do cativeiro na criação da Ordo Christianita Ad Ventus como modo temporário de proteção temporal assim como Joshep Avila liberto da escravidão e garatia de ser morto. Lugar de homens (e mulheres) habilidosos eram num mundo onde a justiça legislativa fosse imparcial.

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