12 de agosto de 2010

Procurando por Homenzinhos verdes?

Talvez entediados com a vida na terra que parece cada vez mais destinada a autodestruíção, os cientistas não de hoje olham para o seu a procura de vida inteligente.
O físico italiano Enrico Fermi em 1950 desenvolveu um conceito que aparentemente compartilhando elementos comuns a equação criada por Frank Drake propõe um paradoxo enunciado de Fermi onde especula-se o impacto e colaboração de supostas civilizações alienigenas, sobretudo com a pergunta: "Se há civilizações inteligentes em todo o Universo com tecnologias que superam a nossa, porque nós ainda não achamos sinais delas?"
Alguns outros estudam que a existência de vida extraterrena é inevitável mesmo que em formas mais simples por condições hostis, a exemplo do físico britânica Stephen Wolfram crê que tais formas de vidas, quando evoluídas muito mais que nós, entretanto, não seriam de possível detecção pelo fato de que segundo ele nós não seriamos capazes de distinguir seus objetos dos naturais mediante nossas condições tecnológicas ainda inferiores.Segundo um estudo da University of Central Florida divulgado em 6 de agosto de 2010, viagens não tripuladas de sondas terrestres a Marte poderiam carregar bactérias que durariam a contaminar o habitat com vida oriunda da terra, demonstrando uma versão invertida da panspermia onde nós exerceríamos o papel de semeadores. Demonstrando que o estudo de formas de vidas simples em extremos poderiam trazer respostas sobre colonizações inicialmente de microbios, condições similares a de Marte são recriadas como baixas temperaturas, radiação UV, para se saber quais seres que se adquariam melhor as condições atmosféricas do planeta, e reduzindo a esterelização dos veículos e sondas para lá enviados, do qual diante dos estudos constata-se que apenas o Acinetobacter, bacilo coli, estafilococos e estreptococos sobrevivem a esterelização. Os pesquisadores do qual sabe-me que a NASA mantém um programa específico de busca e vida em Marte, o Mars Exploration Program e Institutos Astrobiology, dizem que "Se a longo prazo é possível a sobrevivência microbiana em Marte, então no passado e futuras explorações de Marte pode fornecer um inóculo microbiano para a semeadura de Marte com a vida terrestre".
Pesquisas realizadas em 2010 pelo Centro de Astrobiologia em associaçãocom o Instituto Nacional de Tecnologia Aeroespacial (INTA-CSIC) liderado por Felipe Gomez e publicadas pela revista Icarus comprovam que extremófilos do Rio Huelva, Espanha, poderiam ter condições de suportar o habitat inóspito de Marte graças o óxido de ferro do qual bactérias quimiolitotróficas resistem. Os testes realizados destas bactérias que tais condições simulam favorecerão a missão da sonda robótica Mars Science Laboratory a ser lançada em 2011. Segundo Gomez “a radiação em Marte é muito elevada, o que gera processos oxidantes, que parecem impedir a vida de superfície. Assim, nós queríamos saber se a vida em Marte seria viável, sob a proteção conferida pelo subsolo”.O psquisador crê que "tendo provado a existência de água no passado [deMarte] e com as evidências indiretas que sugerem a possível presença de água na atualidade, o próximo passo das expedições a Marte será a investigação do subsolo do planeta”
As simulações contaram com "diminutas pastilhas de minério de ferro que simularam a poeira da superfície marciana (regolito), que foram depositados sobre as bactérias” tendo atingindo mediante as específicações indices acima de 35% de sobrevivência com apenas uma camada de dois milímetros de solo tendo tal indice aumentado mediante o aumento desta camada de solo a comprovar a dificuldade de sobrevida na superfície, servindo também para determinar as condições da existência de vida mesmo que primitiva em Marte.
Não obstante aos satelites naturais de Marte, Phobos (medo) e Deimos (terror) pouco estudas fora o satelite Europa do qual a existência de água em estado líquido é quase comprovado.
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Um comentário:

João Soares disse...

Viva Gerson e equipa
Bem vindos ao BioTerra.
Abraços de Portugal
Voltem sempre!
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