18 de junho de 2010

Conto: Ilusões do Tempo

Cartago, Tunísia, dias atuais.
A modernidade divide espaço com ruínas de sinagogas que resistindo ao tempo permanecem de pé, as antigas tradições são compartilhadas com a tecnologia que cresce de modo parcial entre a miséria e a riqueza de poucos. Mas Paul Goldsmith não busca a história recente mas como um arqueologo ao buscar em escavações junto ao seus pares olhar para o passado afim de entender o presente. De taxi passa entre ambulantes pobres que sobrevivem vendendo bugingangas para turistas como ele, quando repentinamente passa em frente a Sinagoga El Ghriba, a sólida construção resistente aos modismos e as guerras e misérias daquele lugar. Mas o trabalho de Pual não era humanitário mesmo que seu coração fosse tocado por aquelas imagens infelizes.
Como professor da Universidade da Califórnia alguns de seus alunos costumavam o apelidar de ‘Indy moderno’ como referência ao clássico heroí, mas sobretudo por enfrentar governos tiranos que destruíam monumentos arqueologicos como aquelas esstatúas encravadas na rocha no Iraque graças a Saddan Hussein num espetaculo vil de destruíção dos fatos, tal como enfrentando seitas de extremistas que temiam o teor das descobertas feitas por ele. Paul chegou até mesmo sofrer um atentado quando realizava escavações em Jerusálem, mas como bom heroí da história sobreviveu para contar...a história.
Ao chegar no sítio arqueológico desceu um jogo de escadas de madeira onde entrou num buraco a céu aberto onde haviam descoberto um tipo de templo soterrado pelo tempo e pela areia, ele parecia apressado ao encontro de um de seus alunos que havia ganhado uma bolsa para ser seu ‘braço’ naquele lugar, como um bom e feliz estagiário no que realizava.Com seu blusão típícamente turístico com flores coloridas e branco avernelhado pelo sol que começava a raiar, o jovem o guiou após cumprimenta-lo sorridente por entre alguns trabalhadores locais pagos para auxiliar na escavação quando entrou numa tenda branca onde mais dois alunos estavam sentados mexendo num computador portatil.

- Diga-me o que faz justificar vir tão correndo para cá e cancelar meu voô, Elenor. – falou Paul para a jovem que estava sentada no laptop.
- Certamente justificaria cada cewntavo depositado nesta escavação – respondeu a jovem se levantando e indo até uma caixa.

Ao abrir enquanto falavam do teor surpreendente da descoberta e de seu igual temor caso extremistas descorissem ela quase sussurou quando ao abrir tal se silenciou revelando um objeto metalico praticamente semi-novo mesmo que encontrado soterrado próximo ao altar do templo de séculos de idade.
Verifiquei o tipo de liga metálica e não corresponde a nada que conhecemos para os padrões da época.
- Tal feitura exigiria um conhecimento e tecnologia que somente hoje temos para realizar este tipo de liga metálioca – falou a jovem Elenor empolgada.
- Muito interessante - repsondeu Paul examinado a peça - Faz lembrar as peças do cinto encontrada no túmulo do imperador Chou-chou na China, exiostência alumínio certamente põe em xeque nosso conhecimento sobre civilizações passadas.
- Creio que não seja tudo. – falou Elenor pegando a peça quando ele percebeu que esta se abria com um tipo de dobradiça a revelar, pasém uma inscrição em inglês que mesmo levemente apagada ele conseguiu entender escrito UANTUM e algo mais como uma sigla pontilhada M.P.U.
- Pode ser algum outro tipo de língua como latim. – retrucou ele vendo a peça mas rapidamente Eleneor disse.
- Não, veja isto – falou ela enquanto se dirigia ao computador – eu escaneiei e fiz leituras de espectros e outros tipos afim de tentar identificar as outras letras apagadas, veja isto.

Na tela do computador surgiram a palavra ‘QUANTUM – T.E.M.P.U.S.’ Ela então parou e olhou diretamente para ele num tom de desafio dizendo.

- Mesmo que a designação seja em latim, creio que a descoberta cientifica do quantum tenha sido bastante recente em relação a esta descoberta.
Paul coçou a cabeça intrigado. Pegou novamente a peça nas mãos e como uma criança jogou de um lado a outro vendo de todos os angulos como se fosse achar algo diferente que Elenor não tenha visto, quando subitamente tentando disfarçar sua posição mediante a descoberta disse.
- Catalogue e mande a resposta para os investidores, talvez eles financeiem mas um pouco para as escavações e convença o governo de oferecer consensoçoes que permitam prosseguir.

Com um sorriso ele apenas acenou com a cabeça, pois sabia que se aquele governo que de justo nada tinha negasse como acobertamento de nossa própria história e passado rapidamente teriam uma resposta da comunidade cientifica mediante aquela descoberta. Porém, antes que saisse do local a jovem falou dizendo:

- Não é somente isto senhor. – falou Elenor. – Ao lado do artefato achamos fragmentos de um pergaminho escrito em aramaico, apesar de não termos conhecimento de tal língua já escaniamos e mandamos para os especialistas tentar intepretar a parte legívem do mesmo.
- Muito bom, faça! – respondeu Paul se retirando do local – Matenha-me informado.

Ao entrar no carro Paul ficou introspectivo e calado seguiu até o hotel onde estava e fez algumas ligações para o aeroporto cancelando o voô para o dia seguinte. Pegou uma água gelada e sentou-se na cama onde abriu uma pasta marrom e tirou vários papéis com fotos e um livro. Nestes documentos trazia diversos tipos de artefatos catalogados por não se saber sua procedência e ão pouco como foram feitos na época que pertenciam. Uma foto do pilar de Délhi que sendo de ferro tinha em sua composição extraído o enxofre e fósforo de modo que nunca enferrujaria. Tal pressupõe uma capacidade metalúrgica incrível e o domínio tal como conhecimento de elementos químicos somente possiveis por uma tecnologia avançada demonstrando a interação com outros povos no mínimo muito mais evoluídos tecnologiamente que eles. Virou então o papel e viu uma foto de um mapa, o famoso mapa de Pire Reis Descoberto no século XVIII o mapa pertencente ao Almirante a marinha turco chamado Piri Reis, datado de 1513, foi encontrado no Palácio Topkapi. Conforme verificado por especialista este mapa trazia descrições exatas da geografia e topologia de lugares muito antes de serem descobertos como caeias de montanhas na Antártida descobertas oficialmente somente em 1952. Segundo calcularam presumiram que para tamanho grau de perfeição tal somente pode ser sido concebida apartir de fotos feitas do espaço, ou conhecimentos somente adquirido no futuro.
Paul liga o laptop e abre um e-mail onde fotos do recém descoberto artefato se dispunham na tela tal como descrições precisas que o fez olhar para as outras fotos como se buscasse alguma relação e então coçou a cabeça pensativo.
Lembrou Paul quando num protesto contra a explosão do monumento histórico estava presente sob o governo truculento e opressor de Saddan Hussein, no Iraque, quando numa visita ao seu colega de trabalho num museu em Bagdá lhe foi mostrada o primor particular de uma coleção, pilhas que trabalhavam com princípio galvânico, onde outros elementos eletrónicos com eletródos de cobre e um eletrólido podem ser encontrados, sem um porque explicável.
Ainda hoje as imagens daquele agradável encontro eram vívidas em sua mente ao manipular o objeto em suas mãos o que a nenhum turista era permitido, e antes que a infidável guerra começasse explando ainda mais violência e terror ao ativar os eternos terroristas locais antes não marginalizados por serem o próprio governo.
Paul Goldsmith adormeceu exausto por ter ficado até tarde acordado na noite anterior quando acordou com o telefone tocando, levantou-se então e ao atender Elenor falava nervosamente sobre um acidente aereo, o voô que ele deveria ter pego mas cancelou para retornar ao sítio simplesmente caiu no oceano Atlântico. Paul colocou as mãos no coração num misto de terror, surpresa e alivio. Grande sorte havia tirado, duplamente por tal descoberta, literalmente lhe salvando de uma tragédia.
Rapidamente ligou para sua esposa na Califórnia que demonstrou-se aliviada com o fato de não ter pego aquele voô, deixou-lhe falar com seu filho de apenas 5 anos e ao desligar o telefone foi almoçar para depois seguir novamente ao sítio arqueologico. No caminho, já no fim da tarde contemplo a mesma rotina patética e sucetiva que aqueles pobres moradores eram obrigados a sobreviver e ao entrar no sítio com luzes acessas sobre ele e tendo os trabalhadores trabalhando sem cessar, Elenor se aproximou visívelmente triste até ele e disse.

- O governo local não quer permitir conceções para prosseguir nossos trabalhos, Paul. O que fazemos?

Paul respirou fundo e coçou a cabeça e frangiu a boca a cerrando como se estivesse com raiva, a decepção porém, eram com aqueles que apenas aparentemente existiam para atralhar e incomodar descobertas verdadeiramente relevantes.

- E os tradutores? Algum progresso? – perguntou ele
- Vou entrar em contato com eles neste momento.

Seguiram então até o laptop onde o jovem que de manhã o recebeu estava sentado quando uma mensagem piscou na tela indicando que tinha recebido a mensagem de retorno dos tradutores. Todos se curvaram diante da tela ansiosos para ver o resultado quando abriram um arquivo e neste descrevia o teor do texto, o silêncio tomou o interior da tenda onde estavam quando viram a tradução incompleta pelo fato do texto original estar fragmentado:

“...os deuses do tempo vieram a nós, disseram que o messias tinha de morrer (...) não temos escolha, o querer já foi escrito (...) ser demônios os impediram, mesmo que os que acompanhavam os deuses fossem como sombras que apenas nos fazia sentir medo. (..) batalha secreta guardamos um pedaço deste demônio, de seu pulso, fugindo das sombras que nos perseguem de Jerusálem até aqui, tragédias e mortos no caminho. (...) deuses agora matar nos querem, mas um homem que diz ser do futuro revelam que não são o que dizem ser e juntamos com outras partes (...) as sombras são como mariposas que nos rodeiam e dizem que nosso codex é falso. Sussuram o suícidio em nossas mentes. Mas fizemos nossos votos...”

Aquele texto parcial não parecia fazer menor sentido para aqueles que liam, afinal o que eram as ‘mariposas’ e ‘sombras’? Ao invés de deixa-los entusiasmados o texto deixaram eles ainda mais perplexos, talvez pelo fato de não ser completo o suficiente. Mas Paul parecia determinado a prosseguir perguntando ao jovem se o teste da carbono tinha prazo para sair, pois tal escrito parecia ser um tipo de pergaminho mjuito antigo somado a descobertas anteriores e posteriores de periodos e épocas diferentes. Talvez fosse algum tipo de seita secreta, ou dissidentes fugitivos que como num eufenismo se referiam a opressão de roma na época mediante alguma descoberta. Isto é, se pertencia a este periodo.
Não obstante, após o curto periodo de silêncio uma breve discussão tomou o lugar com hipoteses de seus alunos mais do que felizes por viajar com despesas pagas e somar muito em seus curruiculos tais descobertas. A sugestão de ‘messias’ sugeria algo como nos tempos de Jesus Cristo, o que poderia ser uma pista, porém, a descrição da ‘batalha secreta’ seja qual fosse parecia ligar ao artefato que não parecia ao menos ser tão velho assim. As perguntas quando cansada de questionar e pensar Elenor saiu para fumar um cigarro no lado de fora da tenda enquanto via os escavdores se retirando pois já passara da meia-noite. As luzes fortes ligadas sobre o sítio praticamente anulavam as sombras da menor das pedras lá encontradas deixando um tom amarelo sobre o sítio mas acumulando uma enormidade de insetos ao retor do pequeno holofote, algumas mariposas enormes a deixou assustada e a pensar sobre o teor do pequeno manuscrito lá revelado. Quando após o último escavador se retirar se despedir fazendo o local ser tomado pelo silêncio quando Elenor desligou os holofotes fazendo o sítio mergulhar na escuridão. As vozes baixas de Paul e os dois jovens na tenda ainda sugeria que a discussão prosseguia entusiasmadamente por aqueles, porém distante a medida que ela caminhava pelo sítio quando um som de pedras rolando a chamou atenção.
Ela perguntou na língua local se era um dos trabalhadores se lá ainda estavam, se seguiu em direção de onde havia vindo o ruído subindo um pequeno monte de pedras acumuladas quando viu uma enorme sombra a sua frente. A ponta de seu cigarro em sua boca caiu ao chão se perdendo quando repentinamente o estranho ser nada respondeu a pergunta sobre que era revelando repentinamente olhos como ambar e num ruído baixo fez como o barulho de asas de inseto dizendo apenas num sussurro. Morrerás!
Elenor correu no escuro assustada e gritou por Paul Goldsmith e fizeram os três homens sairem da tenda a procura dela quando tropeçou a caiu de rosto na terra. Um dos jovens veio com ela carregando a lanterna enquanto ela se levantava do chão limpando seu cotuvendo que agora revelava arranhões. Paul a levou para dentro da tenda onde ela revelou o que ocorreu.

- Vi um homem estranho, e ele nos ameaçou, falou que vamos morrer.
- Não sabia que aqui tem terroristas também, Paul? – retrucou um dos jovens, mas sem dar atenção Paul perguntou a ela.
- Você contou a mais alguém sobre a descoberta do local?
- Somente aos tradutores e os cientistas do teste de carbono.

Alguém não estava gostando do trabalho e das descobertas feitas naquele lugar e então Paul resolveu contactar as autoridades onde reclamou da possibilidade de ser efetuada pelo próprio governo local o que já havia sido mandado para a comunidade cientifica caso algo lhes o ocorresse.

- Todos saberão! Ouviram? – exclamou Paul Goldsmith sem temer ao policiais tão compráveis daquele lugar.

Ao retornarem para o hotel, já a umas quatro horas da madrugada teriam apenas poucas horas de sono até o voô da manhã, mas Paul mal sentia sono e ligou o televisor onde passava uma reportagem sobre o acidente areo do voô que ele cancelou.
Tomou uma cerveja e sentou-se na cama onde apasta aberta contemplou as fotos e páginas e documentos, quando repentinamente viu num papel um curto estudo sobre relatos ‘fantásticos’ de homens-mariposa na América do norte. Aquilo não era mais estudado por ele, pura e simplesmente pelo fato de fugir de sua area apesar de ser um curioso por ver relações antigas ligadas a descobertas nos tempos medievais. Paul pegou o telefone e ligou para Elenor que já havia adormecido no quarto do lado quando ele perguntou se tal criatura era semelhante a uma ‘mariposa gigante’. Com sono ela respondeu.

- Como você sabe?

Ele desligou o telefone e viu a tradução do texto, ligando-o com a referência de ‘sombras’ que lado a lado aos casos ocorridos nos Estados Unidos pareciam fazer completo sentido. Os quatro se arrumaram a partiram juntos para seu país de origem, e mesmo que Paul negasse o medo, durante todo o voô era visível em seus olhos. Poderia perfeitamente ser pelo fato de ter tido um tio dele que morreu numa acidente alegou um dos colegas para Elenor, mas da primeira vez ele não havia tremido nas bases quando tal pegou uma turbulência.

Califórnia
No meio da redação de um jornal não tão grande a típica correria sucede onde entre as mesas e micros computadores pessoas trabalham caregando papéis, e digitando suas reportagens. Porém, um homem entre estes parece chamar atenção de seus superiores a sala do editor do jornal onde é repreendido. Gordinho e com cavanhaque, Kelvin Jackson usa um casaco sobre uma camisa azul enquanto de pé diante do patrão ouve as reclamações.

- Temos que fechar esta edição para estar na gráfica as 14 horas, Kelvin! Por anos você trabalha insitentemente neste negócio de alienigenas e viajantes temporais, mas não é todos os dias que podemos nos dar ao luxo de publicar tais fantasias! Porque você não fez a reportagem sobre as traições de Tiger Woods? Já deveria estar prontas hoje, aqui na mesa!
- Creio ter descoberto algo importante senhor, fontes confiáveis me passaram sobre uma descoberta na Tunísia que pode confirmar alguns argumentos meus!
- Você não entende! As pessoas hoje querem saber do trivial, de fofocas, quem traí quem, quem come quem, se o presidente é homossexual ou se a mulher dele tem caso com os seguranças!
- Me perdoe, mas considero tal ridículo!
- Ridículo? Vou te dizer, é este ridículo que te sustenta todos os dias para esperar você concluir uma reportagem que nunca saí! Agora, ou você escreve sobre as traições de Tiger Woods ou está demitido!

Ao sair do local, visivelmente desiludido, Kelvin senta-se em sua mesa ao lado de sua colega que ri da situação falando para ele “eu disse”. Ele olha para o computador onde algumas fotos de paparazzi revela uma personalidade andando de mãos dadas com outro homem e o anunciado ‘Seria Craig Venter Homossexual?’

- Isso é patético, o que importa a sexualidade de um cientista se não o que ele produz e descobre?

Quando o avião de Paul e Elenor pousou no aeroporto, eles foram recebidos pelo reitor da Universidade onde Paul leciona dizendo-se estar a par de tudo que ocorreu na Tunísia. Seguiram então cada qual ao seu lar assim como Paul para o seu de sua família ver seu filho e mulher. Enquanto isso eles preparavam um artigo para publicarem a descoberta junto a comunidade científica mas durante a noite estranhos sonhos pertubaram Paul quando as cinco da manhã o telefone tocou. Ainda era noite escura quando zomzo Paul se ergueu lentamente da cama ao lado de sua mulher e atendeu o telefone quando ouviu estranhos ruídos e uma voz não menos ruídosa como numa forte respiração fazendo Paul perguntar, enquanto com as mãos tentava desanbaçar a visão.

- Quem é? O que quer?

Porém, como resposta o silêncio tomou a ligação tirando-se os ruídos quando repentinamente a respiração emitiu palavras com uma certa dificuldade.

- Trabalho deve abandonar Paul, pois tragédias vão acontecer.
Neste momento como num salto de despertar Paul levantou a voz perguntando nervosamente.
- Quem fala? O que você quer e como pegou meu telefone?

Porém, o telefone de onde quer que seja foi desligado dando lugar apenas ao zunido de sinal na linha. Ao escutar tal, sua mulher acordou perguntando o que houve, mas temendo lhe afligir o coração nada disse e voltou-se a deitar, mesmo que não mais tenha conseguido dormir. Depois de passar longos minutos olhando para o teto vazio de seu lar, resolveu ele se levantar onde ligou o seu micro e começou a pesquisar sobre tal entidade chamada Mothman, onde viu menções de todos os relatos conhecidos igualmente como os nomes de pesquisadores considerados sérios neste caso, encontrou então menções antigas ligadas ao começo do século passado onde na região de Piccadilly, em Londres aparições ocorreram possivelmente ligados a um culto chamado ’The Seven Circle’, informações desencontradas e um escrito de autenticidade duvidosa por misturar fcção e fatos lhe chamaram a atenção principalmente onde nos relatos alguns testemunharam receber estranhas ligações de seres que teriam inspirado um filme baseado na obra de um destes pesquisadores.
As oitos horas Paul tomou seu café, e pegou suas pasta e laptop eseguiu para a Universidade não sem antes olhar em seu quarto seu filho dormir tranquilamente em repouso na sua cama. Assim que o reitor chegou, Anderton Miller, relatou as ameaças e imediatamente aconselhou chamar a polícia e relatar o caso. Após sair da delegacia em compania do reitor Miller, estes decidiram que deveria relatar tais ocorrências junto com as descobertas, porém, temendo que o assunto fosse sensacionalizado pela impressa resolveram eles adiar a publicação do artigo. Mas ao chegarem de volta a Universidade notaram que Elenor não havia chegado para dar continuidade mesmo que o restante da tradução do texto e o teste de carbono já tivessem saido.
Elenor era um entusiata destas pesquisas e como estudade de futuro brilhante, nunca se atrasava, mas muitasves chegava até mesmo antes do próprio Paul as aulas tanto quando nas pesquisas e estágios. Os outros dois jovens lá estavam contando os avançoes e as histórias bizarras passadas por eles e seu professor que ao entrar no local viu uma foto do jornal estampada num quadro mostrando sobre o acidente areo que ele sobreviveu, por mão ter pego o voô. Mas sem dar muita atenção as boas vindas dos estagiários sentou-se em sua sala e ligou imediatamente para a jovem Elenor.
Ela não era muito bonita, branca e com os cabelos até o ombro desdrenhados, utilizava-se de um óculos e pouco parecia se importar com a aparência física, mas sempre focada naqueles estudos com roupas largas e magra como ‘Olivia Palito’ chamavam sarcásticamente seus colegas. Mas Paul a conhecia suficiente para ter não somente respeito, mas carinho e por tal notando a estranheza da situação esperou o telefone da casa dela ser atendido com uma forte dose de ansiedade. Quando finalmente o foi, uma voz rouca de uma mulher atendeu dizendo ‘Alô’ e então ele seguiu.

- Sra.Elenor se encontra?

Um silêncio tomou como incial resposta aquela simples e objetiva pergunta e então sentido-se levemente constrangido prosseguiu.

- Aqui é o professor dela, Paul Goldsmith, ela está atrasada e nunca se atrasa.
- Ela morreu quando estava indo em direção ao local donde você fala.

Aquela resposta inesperada deixou Paul completamente desorientado como se uma bomba terrorista ao psicológico o atingisse em cheio o fazendo apenas seguir perguntando como se fosse um hoax de mal gosto.

- Como? Como assim?
- Elenor bateu com o carro num poste a duas horas atrás e não sobreviveu.
- Mas...ela dirigia perfeitamente, como pode? Eu lamento muito senhora, sinceramente não seu o que dizer.
Ao desligar o telefone, relatou o ocorrido aos dois colegas de viagem dela assim como o restante dos colegas de pos-graduação deixando-os perplexos e rapidamente a questionarei o fundamento do acidente, afinal se fosse durante a mudragada justificaria-se por sono ou algum idiota que ultrapassou o sinal de transito. Mas tão logo, um destes ligou para a polícia local afim de saber, o mesmo departamento onde Paul havia relatado seu caso com o reitor. Curiosamente o mesmo inspertor era o responsável, Thomas Eliak que lhe deu os pesâmes mas não sem antes Paul sugerir possível sabotagem.

- Realmente muito curiosa tais afirmações, caro Paul. Não obstante a ausência de suspeitos torna a investigação um pouco complicada. – falou Thomas Eliak – alguma sugestão?
- Quais foram as condições do acidente?
- Pegamos apenas uma testemunha num carro ao lado, do qual afirmou tê-la visto se desviar de um vulto grande na rua, talvez um cervo ou cavalo, a pessoa não está certa.

Aquilo o deixou completamente confuso e perplexo a ponto de novamente ficar sem palavras sobre o que dizer, afinal como relataria uma aparição de um ‘homem similar a uma mariposa que voa’? Tudo que ele se resumiu descrever foi uma ‘pessoa’ similar conforme a descrição dela mesma no sítio arqueologico da Tunísia.

- O senhor então sugere que alguém da Tunísia atravessou o Atlântico apenas para mata-la aqui?
- Infelizmente é tudo que tenho para o senhor, Inspetor Miller. Talvez tenhamos descoberto algo de grande relevância que pode comprometer alguma seita ou não sei o que. É muito comum nestas pesquisas.
- Nestes casos creio que deva precisar de seu frequente auxílio para tentar identificar algum grupo que tenha um porque de tal realizar.

Paul Goldsmith respirou fundo e então disse - Estou a dispor.

Aquilo pertubou profundamente a mente de Paul, que por algumas longas horas não mais conseguiu se concetrar apenas retornando seu foco quando um de seus alunos lhe veio com o resultado completo do teste de carbono, tanto do pergaminho quanto do artefato e a transcrição completa do que neste havia escrito. Paul olhou sério para o jovem que sorriu feliz por sentir-se importante em fazer parte de algo como aquela descoberta e rapidamente sentou-se ao seu lado para acompanhar a leitura, enquanto Paul olhou os textos silencioso.

- Incrível! – exclamou ele – Mas como pode o teste indicar que este pergaminhoseja do tempo aproximado de Cristo mas descrever outro artefato de periodo posterior?
- Não me faz qualquer sentido Paul.
- Vamos ler o restante da tradução do texto. – disse Paul então abrindo na tela uma imagem do pergaminho scaneado onde ao lado dispunha o texto traduzido. Seus olhos acompanharam a parte antes já revelada quando o restante dum trecho menos fragmentado e não descrito ele leu:

“Como podemos nós ter saltado assim? Oh Deus nos envie seus anjos nesta hora de angústia, pois tememos o por vir. Acalenta nossos corações iquietos de seus traidores. Nos salve dos ‘homens-mariposa’ que nos rondam dia e noite. (...) impedir que matem o messias, que sussurem suas palavras malidicientes em nossas mentes a nos induzir a perversão e ao erro por nossos corações.
Que não nos deixe matar como nossos irmãos e não nos tentar por (...). Olhe pelo seu santo que excede seu tempo, e os tempos, donde quer que seja, daqueles que sobem e descem ao céu e vagam como sombras pelas sombras, e nos seduzem pelo (...). Fomos orientados a encontrar o filho de Sete, mas apenas encontramos ruína em meio ao seu povo. Precisamos de orientação, pois como loucos fomos tomados.”

Aquele texto não parecia falar coisa com coisa, mas Paul notou que tinha em mãos a descoberta no mínimo de um apócrifo bíblico por fazermenções a uma linhagem a muito perdida no tempo, os supostos Seth.

- Talvez estes ‘homens-mariposas’ sejam uma referência a demônios. – indagou o jovem
- Talvez, ou talvez seja algum tipo de viajante. – respondeu Paul como quase num reflexo.
- Você sugere como naquele livro de ‘Eram os deuses astronautas’? Paul, creio que o senhor tenha falado como pseudociências são mal vistas no meio acadêmico.
- E se não for pseudociência? Como se poderia explicar estas próprias descobertas científicas mediante tantas outras?

Tavez o teste de carbono tenha falhado, pensou consigo mesmo após o jovem se retirar da sala, ou talvez a tradução por ser fragmentado tenha ganhado outros contextos, afinal era como haver um significado para uma palavra e outro dentro duma frase de acordo com o contexto geral. Mas Paul estava incomodado mais do que nunca por ter perdido recentemente sua colega Elenor e novamente se viu pesquisando artigos sobre os mothmans quando encontrou num site sobre sobrenaturalidade as revelações de uma cega de nasceça chamada Ulva Sansone que impressinou pesquisadores “sérios” do ramo da parapsicologia por ter dado descriçôes exatas de um incidente envolvendo tais entidades coindindo perfeitamente com os outros relatos sem ela jamais ter tomado ciência. Paul Goldsmith não resistiu em ver o endereço da mulher e como o fim de semana se aproximava resolveu ele ligar para lá, o local era no Arizona próximo a uma aniga vila indigena.

- Desculpe, poderia falar com a Sra.Ulva Sansone? É o professor Paul Goldsmith da Universidade da Califórnia.
- Um momento, sim?

Um breve silêncio tomou a ligação quando passos como sobre a madeira se ouviu, do caminhar do homem que lhe atendeu e então ouiu a voz de uma mulher e o rangido lento de madeira até que o ruído do telefone sendo pego seguiu e então a mulher disse para o homem.

- Obrigado, caro Tucson. – um som de ajeitar seguiu como se o fone estivesse roçando em seu rosto e ela disse seguidamente – Alõ, alô...
- Senhora Sansone? Perdoe-me incomoda-la, mas chegou ao meu conhecimento uma curiosa reportagem que vi num site na internet sobre os referidos ‘homens-mariposa’.
- O que que tem eles meu filho? – perguntou a senhora com a voz típica da idade. – Normalmente cientistas como o senhor ignoram o que não se pode provar.
- Não se trata de empirismo, pois creio ter encontrado alguns elementos antigos que possam confirmar o que a senhora disse. Gostaria de falar-lhe pessoalmente.
- Por acaso o senhor pretende me mostrar desenhos? – perguntou ela rindo mediante a própria condição o deixando levemente embaraçado.
- De modo algum, mas acabo de perder uma pessoa que creio ser em condições similares.
- Você tem olhos para ver na luz e eu para ver na escuridão, então venha até aqui pois certamente encontrará o caminho.

Ao desligar o telefone, ele sentiu-se estranhamente feliz em falar com a quela mulher se aquietando pois sabia que seus argumentos ainda não poderia ser utilizados naquelas descobertas. Esperou ele então ao fim do turno em meio ao alvoroço aquele pessoal entusiasmado com tais descobertas e assim que chegou em casa sem mal falar com sua mulher arrumou as malas e disse que tinha de fazer uma viagem a deixando preocupada.
A viagem transcorreu normalmente num voô noturno onde adormeceu Paul por todo percurso, ao sair do aeroporto de Arizona os primeiros raios solares exalavam seus tons dourados entrecortado no céu pelas nuvens quando num carro alugado seguiu com um mapa até a casa de Sansone. Ao chegar viu uma casa e madeira onde na varanda um homem com traços de índio estava sentado tranquilamente com uma caneca na mão. O carro encostou e o homem se levantou indo em sua direção e disse.
- Sr.Paul Goldsmih da Universidade da Califórnia?
- Sim.
- Sou Albert Tucson, fiquei sabendo de seu curioso caso. Queira me acompanhar.

Rapidamente ao pisar na varanda reconheceu o ruído do chão de madeira rangindo enquanto o homem troncudo e de aparencia rude mas muito cordial lhe falava enquanto o orientava pelos comodos da casa.

- Fiquei sabendo do casodo senhor, mas não é todo dia que cientistas procuram a Sra.Sansone. Fiquei particularmente curioso pois alguns tempos atrás estive num caso similar. A propósito fui da polícia, ligado a pesquisas no MIT, lembra do incidente no Alasca noticiado na Tv?
- Perfeitamente, talvez possamos em algum momento trocar dados.
- Seria um prazer. – finalizou Tucson apontando para um quarto com uma tênue luz cortando pela janela. – Estou apernas aproveitando minhas férias, tão raras de aposentadoria.

Ao entrar no local após Tucson se retirar Paul caminhou lentamente pelo como quando uma voz vindo de uma cadeira da alançou falou-lhe.

- Sr.Paul? Bom, ter vindo, receio ter algo interessane para você.

Porém ao invés de falar algo como resposta, ele apenas permaneceu calado esperando que ela prosseguisse.

- Tenho um dom raro Paul. O de deixar cientistas como vocês sem palavras. – disse ela rindo. – Mas não se atemorize, é do que se esconde nas sombras que se deve ter medo, mesmo havendo luz lá estão eles creia. Sou olhos para os olhos que não vê as coisas que vejo. O senhor está tocando em fortes alicerces do passado logo do presente.
- Como isso é possível se passou?
- Como se sabe o próprio presente é um mero ponto de vista. As malditas mariposas quem diga, elas não querem que você prossiga obviamente, pois são sombras dos fatos e andam cada vez mais poderosas e creia elas podem inventar falsos juízos e destinos.
- Assim como fizeram com minha colega Elenor?

Neste momento Sansone pediu para que ele lesse a tradução do manuscrito por ele encontrado na Tunísia e assim o fez, e ao concluir ela disse.

- O futuro está sempre mudando, especialmente quando o observamos, ou somos observados, e estamos sendo observados. Mas eventualmente se olharmos com mais atenção veremos algo comum a todas variáveis, que parece estar acima destas. Vamos usar um exemplo, supomos que o mundo dos espelhos sejam reais. - disse Ulva - O que para você são repetições exatas mesmo que perfeitamente inversa. Mas e quando não há espelhos para se ver? Quem garante o que poderia ocorrer neste "mundo inverso"? Nestes casos porém, temos uma invariável comum aos dois supostos mundos, os espelhos, assim são com estes elementos temporalmente sólidos nas demais variáveis.
- Mas não existem um mundo do espelho! O que você quer dizer?
- Invariaveis negativas e positivas, as positivas sempre fazem sentido mas talvez parte do caos que esteje passando seja porque você esteja sendo observado do passado, eis o espelho.

Paul franjiu a testa por soar tal conceito demasiado estranho e não ter compreendido perfeitamente, pois de arqueologia o assunto parece teralcançado a filosofia e física.

- Mas o que quero também dizer é que assim que eu vejo. - respondeu Ulva Sansone - O tempo é variavél e precisa de invariaveis, constantes. Não como os predeterministas maquiavélicos, mas um pilar sólido que o sustente.
Finalmente então Paul irrompeu o silêncio e disse - Você sugere que estes suspostos seres sejam viajantes temporais, ou seriam anjos?
- Perfetamente, assim como minha mente sob alguns aspectos. Mas não falo de meros contrapesos a equilibrar o caos e a entropia do universo. Mas do positivo a nos libertar da bola de ferro que nos colocam, a do predeterminismo que como um peso nos jogam no rio e nos falam pra nadar quando não sairemos do lugar se não ir para o fundo. O combate contra o destino é contra consciente, o livre-arbitrio humano. E existe uma força que parece se encobir disto, uma anomia.
- Sempre achei Síndrome de Cassandra, um tanto pervertido.
- Princípio da incerteza, caro Paul, não conhece? Não tema, você sobrevive mesmo que seja o alvo desta anomia. – a mulher fez uma pausa e então disse – talvez aja algo que você queira ver com seus olhos no Vaticano procure a bilblioteca de relíquias sobre um certo ‘Tratactus Ad Tempus’ de um certo Heidrun Adail.
- Como a senhora sabe destas informações?
- Como disse um certo Martin Luther King, ‘tive um sonho’. – completou ela sorrindo.

Ao sair do lugar Paul perguntou-se se tinha tido alguma resposta relevante ou tais perguntas somente levaram a outras perguntas e nada respondeu. Paul então cumprimentou Tucson que estava sentado diante de duas crianças que brincava na varanda jogando dados o que fez ele após entrar no carro observa-las por um tempo.
Os dados jogados de um lado a outro dentro das mãos fechadas onde cerrado pelas linhas de suas palmas poderiam indicar para onde rolariam. Destino ou sorte? Mas não, ao serem lançados ao ar giram até baterem na mesa onde cada imperfeição mediante a posição e velocidade com que foram jogados indicará para que lado ficarão parados. São variáveis demais para se calcular e prever com exatidão. Talvez por isso o homem busque ignorar tal e 'assopre' sobre os dados como se tal fosse um sopro de destino negando-se o meio para atingir o objetivo, negando-se as sigularidades que tanto teme e ignora. Mas em cada nível de entropia de um átomo ao princípio da Incerteza 'conspira' sobre nosso poder, verdadeiras singularidades invisíveis...
Não se pode coler os frutos da bondade sem pratica-la, mas justamente negando-se os preceitos mínimos da ação e reação estão mais que entregues a aletoriedade. Muitos falam da Síndrome de Cassandra, mas pregam as maiores variáveis de mundos paralelos, como pode sem sugerir desvios? Sútis mudanças que como por um 'sopro' criam muito mais que variaveis do mesmo? São estes os literais kamikazes ideológicos do falso predeterminismo. Mas nisto o destino de um Legislador pressupõe perfeição por algo que Ele não toca, nosso livre-arbítrio a chave na maior das equações da singularidade invisivel que é o caos...
Temu Paul Goldsmith o que poderia ocorrer e durante seu silecioso voô de retorno a Califórnia pensou até mesmo que poderia ver um ser hediondo destruindo a turbina do avião. Paul riu consigo mesmo pensado que tudo não se tratava de um grande engano se não engodo conspiracional, coisas de Twilight Zone como disse o taxista no filme ‘Colateral’.
Mas tão logo que chegou viu de seu apartamente algo correr pelo beco, cumprido e cinzendo como uma barata gigante sumiu por de trás de um enorme latão próximo as escadas da saída de emergência do prédio do lado. Pual chegou próximo e acendeu a lanterna verificando mas nada encontrando a não ser um pedaço de metal balançando com o passar do ser, quando escutou algo do alto o fazendo apontar a lanterna e vendo olhos ambar fumegantes lhe contemplado e fazendo gelar até a alma quando literalmente pareceu ter batido voô produzindo o ruído típico de um grande inseto.
Ao entrar todos já estavam dormirndo, mas tão logo ao verificar osua caixa postal eletrônica viu um e-mail de um jornalista dizendo ter tomado ciência de sua história e querendo entrevista-lo para um jornal da Califórnia. Kelvin Jackson, era como se chamava, era madrugada e vendo tal Paul resolveu dormir.
No dia seguinte a primeria coisa que Paul fez foi procurar um telefone de sua sala na Universidade para contactar o Vaticano e tentar confirma a auteticidade das informações passadas por Sansone e com permissão do Reitor assim o fez.
Ao atender o telefone o sujeito falando em italiano rapidamente mudou a língua para um inglês carregado quando ele perguntou.
- Me desculpe, posso saber se vocês tem um livro chamado 'Tractatus Ad Tempus' de um certo Heidrun Adail?

Um breve silêncio tomou a ligação quando nitidamente se ouviu algumaspalavras resmungantes em italiano serem ditas ao telefone e este ser passado para outro que perguntou.

- Quem é o senhor e o que que tem este livro?
- Sou professor Paul Goldsmith da Universidade da Califórnia e pesquiso um achado a apartir de uma descoberta num sítio arqueologico da Tunínia.
- Somente passamos tais informações pessoalmente, este livro não pode ser copiado!

O sugeito desligou o telefone bruscamente o deixando assustado e sem reação apenas olhanado para o fone em sua mão esquerda quando o colocou novamente no gancho. Ficou então ele parado por algum tempo olhando para o monitor do laptop que exibia as fotos do sítio quando viu o telefone do jornalista Kelvin Jackson e resolveu ligar-lhe. O telefone tocou umas cinco vezes quando atendeu um sujeito aparentemente dizendo um ‘alô’ de boca cheia por estar comendo algo. Ao perguntar o porque da mensagem se indentificando o sujeito disse que tinha outras informações realmente relevantes sobre o que pesquisava e por tal deveria encontra-lo, e relutante Paul aceitou.
Foi numa praça pública e após vê-lo sentaram-se num banco da praça diante de pombos em suas sucetivas arrevoadas e pousos. Paul ficou surpreendido com o que sabia sobre o assunto, porém ainda mais quando este começou a falar de viajantes temporais e dos mothmans que investigava a dois anos.
- As poucas pistas que deixam são rastros associados a fenômenos atmosféricos, mas existem não somente materiais como os colidos por você na Tunísia. Na metade do século passado uma análise serológica de fragmentos musculares de mumias incas identificou o tipo sanguineo como "A" que simplesmente não existia antes da chegada do espanhois no século XVI, o mais surpreendente é que associado a técnicas peculiares para o periodo demonstra interferência não de viagens anteriores a descoberta do ‘novo mundo’ mas de viajantes temporais.
- O material que existe é muito pouco para se provar qualquer coisa. – rebateu Paul.
- Mas é muito o suficiente para não se negar algo que desconhecemos. Fiquei sabendo deste 'Tractatus Ad Tempus' por meio de um contato que supostamente seria ligado a um antigo grupo dissolvido em Londres o chamado ‘Seven Circle’.
- Já ouvi falar.
- Pois então, no começo da Segunda Guerra um misterioso homem chamado Magister MaskMelin desapareceu sem deixar rastro. – então Kelvin abriu a pasta e tirou um recorte de dentro e lhe mostrou seguindo – o mais interessante é que algo não descrito oficialmente foi revelado, uma descoberta ligada as tunéis onde era sediada tal nos subterraneos ao ldo do metrô. Após a demolição de um museu chamado Egyptian Hall. Os sujeitos aparentemente não eram apenas um grupo de espionagem e contra-espionagem mas um tipo de culto ligado a crenças da Atlântida e seu ‘sétimo circulo’ da cidade e a lenda de uma linhagem chamada Seth que se indentifica perfeitamente com a sua descoberta.
- Tal ao menos nos daria alguns suspeitos a investigar sobre a morte de Elenor – respondeu Paul veêmente.
- Você não entende? Não somente isto, a verdade é que tal grupo guardaria alguns fragmentos de descobertas feitas nestes subterraneos a emcobrir um grupo chamado Ordo Christianistas Ad Tempus que é o responsável pelo manuscrito do Vaticano que dá relações “proféticas” sobre anomalias espaço temporais, tal como no Apocalipse é relatado como o “abismo” donde sairá gafanhotos. Uma analogia perfeita aos mothmans, ou demônios se preferir.
- Você então sugere que estes sejam demônios viajantes no tempo? E tais na realidade não sejam profecias?
- Profecias, demônios, et´s, são apenas nomes caro Paul! O fato é que não sejam apenas demônios mas homens vindo do futuro, sobreviventes do tempo o que alguns podem chamar de MIB ou chame como preferir. Mas é como se estivessemos sem saber numa guerra do tempo.

Por mais surreal que soasse tal discussão Paul não negou sentir-se legitimamente atraído a desvendar seus mistérios especialmente quando Kelvin disse estar de malas prontas para o Vaticano examinar o manuscrito com as credenciais da impressa. O que Paul acabou sedendo e resolveu embarcar junto com ele.
No setor de embarque os dois homens caminharam carregando suas bagagens até denstor do avião quando sentaram-se e nervosamente Paul se sentiu com o decolar do avião por mais suave que fosse. Quando para alcama-lo Kelvin disse.

- Certa vez quando era criança, estava eu brincando no quintal quando vi algo que mudou-me para sempre.

Paul então lhe olho enquanto Kelvin observava a altura da janela do avião e prosseguiu.

- Vi algo diferente de qualquer coisa que já vi o que fez ser ridicularizado por colegas do colégio, era um OVNI, ele fazia movimentos fantásticamente indescritiveis no céu que custaram a vida de meu amigo com grandes queimaduras. Mas aquelas luzes, os movimentos que a lei da física não permite. Mas por isso fui ridicularizado, a evidência de algo contra as leis da física? Para tudo há uma explicação Paul e por tal me forjei. Hoje estamos chegando perto de algo grande que alguns querem impedir, a chave do tempo. Você já ouviu falar de um certo escritor no Rio de Janeiro no Brasil? As explicações oferecidas para tal são incríveis e aquilo que para alguns pode ser um ‘deus’ assim como estamos deste avião para os primitivos, mas na realidade é apenas algo para se ‘burlar’ as leis da física, afinal como algo mais pesado que o ar pode voar? Isso é um absurdo!

Ao ouvir sua história Paul ficou sinceramente tocado ao tomar a pesperctiva dele como motivador de sua busca como uma espécie de Koldiak ou Fox Mulder. Verdadeiramente haviam coisas que não se tinha como explicar naquele mundo, algo maior que nós, mais poderoso, tanto bom quanto mal...
Ao pousar elesseguiram imediatamente ao Vaticano onde um homem parecia aguarda-lhe e o orientou entre estantes e estantes de peças de vários tipos e tamanhos.
- Sou descdente de que trouxe este livro, do Bispo Alexis Anor Zanini. Muito impressionante seu texto, o texto deste Heidrun Adail.

Quando trouxeram o tal livro este desfolhou lentamente vendo datas e tão logo pela localização destas Kelvin verificou como sendo algo ligado ao Triangulo das Bermudas.

- Olhe as semelhanças ligadas ao mesmos incidentes coorridos! Impressionante... – falou Kelvin emocionado – talvez tais anomalias sejam mais que atmosféricas mesmo, mas temporais!

Porém, nisto o jovem retornou com mais algo nas mãos, algo recém descoberto segundo ele e ligado ao autor do livro, Heidrun Adail e esta misteriosa Ordo Christianistas Ad Tempus seja lá o que fosse. Era um desenho, um retrato feito do suposto autor do livro.
O homem com a face bastante comum, bonito provavelmente moreno mesmo que tal não fosse colorido, trazia traços similares aos latinos, Kelvin e Paul insistiram com todas as forças para poderem tirar algumas cópias em vão, os fazendo sair delá proporcionalmente surpresos e frustrados. Já era noite quando viram um homem próximo ao hotel onde estavam onde um rabisco numa madeira atrás da cama estava escrito num dos quartos estava escrito ‘Octavios’ não dando qualquer importância mas sentando nesta cama olhando para o vazio enquanto chovia. Os dois resolveram aproveitar a passagem no velho mundo para fazer um tour não tão lícito em Londres...
No dia seguinte seguiram para o local. Quando chegaram a região de Piccadilly poucas informações obtiveram dos moradores enquanto Kelvin falava dos documentos ligados a Seven Circle no MI5, o Serviço Secreto Inglês.
- Alguns supõe que Magister MaskMelin, seja na verdade o mágico Jasper Maskelyne, ligado gerações com mágica e conhecimentos notórios e bastante avançados para seu tempo, como, conforme descrito uma ‘máquina para falar com espíritos’. – Falou Kelvin. - Como ele conseguiu tal tecnologia? Estou certo de que tal resposta se encontra no subterraneo, espero que meu contato de hacker seja útil neste momento.

Eles foram então num lan house onde tal sujeito chamado Chikako Hajime lhe passou o mapa completo dometrõ de Londres das linhas antigas desativadas as mais novas, mesmo onde em rodas de conspiradores dizem passar as supostas cavernas. Então seguiram eles como quem fosse mero passageiros quando aproveitando um momento de distração do guarda pularam um cercado andando pela lateral de serviço da linha orientado pelo mapa até sair destas.
Paul parecia scontrariado pela pequena transgressão quandofinalmente viram diante deles um enrme túnel de desvio seguir ao escuro e com uma lanterna identificado Kelvin como sendo o caminho para a suposta caverna. Seguiram então eles em meio ao escuro apenas cortado pelas lanternas quando ele começou a mencionar sobre o nome dos agentes, os Lantern´s.

- Alguns dizem que estes usariam algo ligado ao Graal pedra, talvez algo encontrado por eles nestas cavernas.
- Isso é fantasia Kelvin. Tenho certeza! – respondeu em troca Paul.
- Vamos tão logo descobrir.

No final do corredor eles ouviram um som estranho ecoar com uma musica e cantorias o que fez Pual sentir um arrpeio cruel na espinha, talvez algum tipo de culto tal como realizam nas catacumbas de Paris em meio a ossos e crânios. Talvez a ‘Seven Circle’ ainda exista. Mas eles agora andando lentamente pararam e viram pela fresta numa parede homens vestindo de branco co velas ao redor, um destes tinha tipo uma pedra esverdeada na mão e a levantou mesmo que tão pequena fosse. Quando um ruído de engatilhar de arma soou atrás deles.

- O que os senhores estão fazendo aqui?

Tanto Kelvin quanto Paul permaneceram quietos e sem resposta alguma a não ser se virar e colcoar as mãos na cabeça se rendendo. Rapidamente o culto se silenciou quando um dos homens que vestia branco sedirigu a eles empunhando uma arma o que destoava do suposto sacerdócio seja lá o que.

- Quem ousa importunar o culto ao deus que viaja no tempo? Seth não gosta de ser importunado! – retrucou o homem – temos de honrar as dádivas!
- Quem são vocês, a Seven Circle? – perguntou Kelvin ignorando as armas em punho, mas ao invés de uma resposta objetiva receberam risos.
- Creio ser o Seth, o deus egipcio – retrucou Paul ao ver alguns hireografos a este ligados numa parede.
- Aqui residiu Seth a décadas com sua avançada tecnologia a mesma que Jasper Maskelyne tomou e suas pedras, mas nós a tomamos de volta e os oferecemos em sacrífcio nos tempos da Segunda Guerra, assim como faremos como vocês agora que sabem nossos segredos!

Os dois foram arrastados e amarrados em seus punhos até ficarem em frente da parede com os simbolos quando o sujeito levantou a pedra numa das mãos e esta aparentemente brilhou mesmo sendo pequena, quando disse.

- Assim como os que se auto-entitulavam Lantern´s eu vos entrego agora estes profanos em nome de nosso líder Alvaro Watchman.

Kelvin e Paul aterrorizados ao verem um oriental com um enorme facão se aproximar vendo em seu punho cerrado tatuado o número Sete, quando notaram que um buraco na parede era feito no local e umas caixas com algo de lá retirado estavam dispostas em fileira, Kelvin fissurando na idéia de provar seu argumento olhou para Paul e sorriu ao ver o pequeno sítio arqueológico no local enquanto o homem continuava pouco se importando.

- Em nome de Sete, vos entrego os mesmos profanos que a da Ordo Christianistas Ad Tempus arrebatem suas almas pelo tempo, e que nos leve em suas viagens temporais a alcançar a verdade do tempo!

Quando o japonês lvantava a faca diante de Kelvin para atingi-lo um ruído chamou a atenção novamente deles os fazendo olharem para a mesma entrada de onde vieram Kelvin e Paul, um homem vestido de preto com sobretudo entrou no lugar e os olhando apontou algo que fizeram estes simplesmente desmaiar. O homem silenciosamente caminhou entre os homens vestindo branco caídos e se inclinou para os dois amarrados no pequeno altar e os soltou dizendo:

- Vocês notaram discrepâncias de fuso ou diferenciações no horário entre os relógios, tal como se os animais tiveram comportamento atípico?

A Pergunta não fez o menor sentido para eles especialmente mediante as cirscustâncias que fez Kelvin perguntar.

- Tirando-se estes animais?

Nisto Paul Goldsmith se levantou e disse perguntou para o estranho homem.

- Que é você, por acaso algum agente da MIB?
- Tal lenda até pode ter começado conosco, mas não os somos. – respondeu o sujeito.
- Mas afinal quemé você? – insistiu Kelvin Jackson
- Pode me chamar de Joseph Avila. Pouco importa. Apenas protegemos o mundo do Apocalipse o tentando adia-lo quanto antes. aqueles homens provocada por estes homens

Qual Kelvin resolveu seguir até o buraco surgiu um outro homem vestido preto o segurando pelo ombro e dizendo que nãocom o dedo.

- Já ouveram vazamentos por demais para estes primatas latrocidas – disse Joseph pegando a pedra da mão do homem morto no chão. – Sugirem que voltem exatamente pelo caminho que voltaram.

Nisto o outro olhou para seu pulso onde uma pequena luz piscava com o companheiro de Joseph e disse olhando para este e para os dois em seguida.

- Muitas interferências Joseph, o que fazemos, deve ocorrer o terremoto antecipadamente.
- Não podemos fazer nada se não nosso trabalho. – Joseph num tom preocupado disse e então se virou para os dois e disse – vão agora se quiserem ver suas famílias ainda vivas!

Os dois sairam do local quase correndo de tão assustados quando resolveram sem exitar pegar o primeiro voô de volta a Califórnia. Mas ainda durante o voô receberam uma cruel notícia, um terremoto se abateu na Califórnia, o esperado Big One deixando todos assustados no voô.
Quando o avião pousou ainda do alto se viu um cenário desolado, a ruína de prédios, casas, e tudo quanto mais, mas o avião conseguiu pousar a tempo para que estes saissem perdidos naquele lugar que não parecia ser de onde sairam originalmente. Os dois se separaram cada qual a procurar seus entes queridos no lugar quando o prédio de Paul estava parcialmente destruído, mas sua família para seu alivio havia sobrevivido. Assustado Paul os abraçou com alívio e o lugar demorou até retornar a eletricidade quando souberam por relatos sobre estranhas aparições de Mothmans, triste Paul resolveu ligar para Kelvin mas quando conseguiu falar-lhe uma mulher disse que ele havia morrido após dizer ter visto um homem-mariposa, tal como ela viu antes de preceder o terremoto.Arrasado e perplexo ele desligou o telefone e viu seus arquivos, quando numa das pesquisas se deparou com Tucson conforme havia mencionado e pesquisando mais viu a foto da equipe e entre eles um rosto muito familiar ao do desenhos de Heidrun Adail, um homem chamado John Roberts tido como desaparecido, teria ele viajado no tempo?


Parte integrante do livro 'Crossovers Tales' de Gerson avillez
Visitem meu site: www.gersonavillez.com

Nenhum comentário: